Abdel Fattah al-Burhan

Abdel Fattah Abdelrahman Burhan (árabe : عبد الفتاح عبد الرحمن البرهان) (Mudiriyah, 1960) é um político e tenente geral sudanês que é Presidente do Conselho Soberano do Sudão desde 2019 e foi também presidente interino do Sudão de 12 de abril de 2019 a agosto do mesmo ano. após o então presidente, Ahmed Awad Ibn Auf, renunciar e passar seu cargo.[1]

Abdel Fattah al-Burhan
عبد الفتاح البرهان
Abdel Fattah al-Burhan
Abdel Fattah al-Burhan
عبد الفتاح البرهان
Presidente do Conselho de Soberania de Transição
Período 21 de agosto de 2019
a atualidade
Antecessor(a) Ahmed Awad Ibn Auf
Presidente do Conselho Militar de Transição
Período 12 de abril de 2019
a 21 de agosto de 2019
Antecessor(a) Ahmed Awad Ibn Auf
Sucessor(a) Cargo abolido
Dados pessoais
Nascimento 1960 (60/61 anos)
Mudiriyah, Sudão
Partido Independente
Serviço militar
Lealdade Sudão
Graduação General
Unidade Forças Armadas do Sudão

Em 2021, ele liderou um Golpe de Estado e tomou o poder do país.

Golpe de Estado

Em 25 de outubro de 2021, Abdel Fattah al-Burhan declarou Estado de Emergência no Sudão após dissolver o conselho civil-militar conjunto que comandava o país e mandar prender o primeiro-ministro Abdalla Hamdok e outros funcionários do Conselho Soberano.[2][3][4][5]

Hamdok, que foi preso por se recusar a apoiar o Golpe de Estado, é um economista e diplomata que trabalhou para a ONU e que havia sido nomeado primeiro-ministro para liderar um governo interino após a derrubada do ditador Omar al-Bashir. No entanto, ele sempre enfrentou rejeição de parte das Forças Militares, tanto que em 21 de setembro, segundo a VOA, as forças leais a al-Bashir tentaram tomar o poder, mas a tentativa de Golpe foi controlada.[2][3][4][5]

A prisão do primeiro-ministro levou milhares de pessoas, a maioria jovens adultos, às ruas para protestar contra as "detenções pelo exército de membros do governo sudanês", conforme a VOA. Houve tiros e alguns manifestantes queimaram pneus, enquanto as manifestações aconteciam na capital Cartum e nas cidades de Atbara, Wad Madani e Port Sudan, relata a BBC.[2][3][4][5]

No dia do Golpe de Estado, os serviços de internet e de radiodifusão foram cortados, relata a VOA, e segundo a BBC, forças militares e paramilitares foram enviadas para Cartum, onde fecharam acessos, como ruas e pontes, e também interditaram o aeroporto internacional.[2][3][4][5]

Eleições estavam marcadas para acontecer em 2021[2][3][4][5]

Reações internacionais

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a ação militar e pediu a imediata liberação de Hamdok e outras autoridades presas. A Casa Branca, a União Europeia e a Liga Árabe também expressaram desagrado com o Golpe.  [2][3][4][5]

Referências

  1. «Sudão. Awad Ibn Auf abandona liderança do Conselho de Transição e nomeia Abdel Burhan como seu sucessor». Observador. Consultado em 19 de abril de 2019
  2. «Sudan General Declares State of Emergency in Coup Attempt». VOA (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2021
  3. «Sudan coup: Military dissolves civilian government and arrests leaders». BBC News (em inglês). 25 de outubro de 2021. Consultado em 26 de outubro de 2021
  4. «Sudão enfrenta mais um golpe militar anunciado». G1. Consultado em 26 de outubro de 2021
  5. Español, Marc (25 de outubro de 2021). «Exército do Sudão dá golpe de Estado e dissolve Governo de transição». El País Brasil. Consultado em 26 de outubro de 2021
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