Abricó-de-macaco

O abricó-de-macaco (Couroupita guianensis Aubl.; Lecythidaceae), também conhecido pelos nomes populares castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, macacarecuia, maracarecuia, amêndoa-dos-andes, amendoeira-dos-andes e coco-da-índia, é uma espécie de árvore originária da Amazônia que tem frutos redondos que pendem em cachos e flores exuberantes. É bastante usada em paisagismo urbano e em fazendas. Possui altura média entre 8 e 15 metros, fruto tipo baga, grande e redondo, e suas flores, muito perfumadas, saem diretamente do tronco.[2]

Abricó-de-macaco
Couroupita guianensis no Palácio Real de Phnom Penh, no Camboja
Couroupita guianensis no Palácio Real de Phnom Penh, no Camboja
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante [1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Ericales
Família: Lecythidaceae
Género: Couroupita
Espécie: C. guianensis
Nome binomial
Couroupita guianensis
Aubl.
Sinónimos
  • Couratari pedicellaris Rizzini
  • Couroupita acreensis R. Knuth
  • C. antillana Miers
  • C. froesii R. Knuth
  • C. guianensis var. surinamensis Eyma
  • C. idolica Dwyer
  • C. membranacea Miers
  • C. peruviana O. Berg
  • C. saintcroixiana R.Knuth
  • C. surinamensis Mart. ex O. Berg
  • C. venezuelensis R. Knuth
  • Lecythis bracteata Willd.
  • Pekea couroupita A. Juss.

Etimologia

"Abricó" se originou do francês abricot. "Castanha" se originou do grego kástanon, através do latim nux castanea, "noz de castanheiro". "Cuia" se originou do tupi ku'ya. "Amêndoa" e "amendoeira" se originaram do grego amygdále, através do latim amygdala.[2]

Couroupita guianensis- MHNT

O seu nome científico, Couroupita guianensis, foi dado pelo Botânico francês Jean Baptiste Christophore Fusée Aublet em 1755.[3] É conhecida pelo nome vulgar cannonball tree, numa referência aos enormes frutos esféricos.[4]

Ocorrência

Nas Américas do Sul e Central, em regiões tropicais, incluindo toda a Amazônia, na mata semidecídua de terras baixas, em margens inundáveis. Nativa em: Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá (onde está em perigo crítico), Peru, Suriname, Venezuela.

É amplamente cultivada fora de sua abrangência nativa. Na foto abaixo, tronco da árvore no Jardim Botânico do Rio de Janeiro com os frutos aparentes.

Referências

  1. «Lecythidaceae» (em inglês, espanhol, e português). Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 2 de maio de 2018
  2. FERREIRA, A. B. H. (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa segunda ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. pp. 14, 103, 365, 506
  3. «Couroupita guianensis. Aubl» (em inglês). Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 2 de maio de 2018
  4. «Liga dos Amigos do Jardim Botânico de Lisboa»

Fontes

  • Lorenzi, Harri, Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol 1, 4a. edição, Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. ISBN 85-86714-16-X

Ligações externas

This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.