Academia Angolana de Letras

Academia Angolana de Letras (AAL) é uma associação privada sem fins lucrativos, de carácter cultural e científico. É também uma instituição literária que possui na sua guarida a responsabilidade pela edição de obras de grande valor histórico e literário nacional.

Academia Angolana de Letras
(ALL)
Tipo Associação literária
Fundação 28 de março de 2016 (7 anos)
Sede Angola Luanda
Línguas oficiais Português e línguas nacionais angolanas
Presidente Paulo de Carvalho

Objetivos

A AAL tem como objetivo questões como o ensino, estudo e incentivo da língua portuguesa e das línguas nacionais, assim como relação entre elas.[1]

História

Com o seu estatuto editado no Diário da República n.º57 III Série de 28 de Março de 2016, teve como outorgantes constituintes os escritores angolanos Henrique Lopes Guerra, António Botelho de Vasconcelos e Boaventura Silva Cardoso, tendo como patrono o primeiro Presidente da República de Angola, Agostinho Neto.[2]

A mesa de constituição e instalação deu-se em 15 de setembro de 2016, e era composta da seguinte forma: Presidente da Mesa da Assembleia Geral – Pepetela; Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral – João Melo; Secretário da Mesa da Assembleia Geral – José Luís Mendonça; Presidente do Conselho de Administração – Boaventura Silva Cardoso; Vice-Presidente do Conselho de Administração – Luís Kandjimbo; Vogal do Conselho de Administração – Rosário Marcelino; Presidente do Conselho Científico – Paulo de Carvalho; Presidente do Conselho Fiscal – Henrique Lopes Guerra; Secretário do Conselho Fiscal – Almerindo Jaka Jamba; Relator do Conselho Fiscal – António Quino.[3]

O primeiro presidente eleito da ALL foi Boaventura Silva Cardoso, exercendo mandato entre 2016 e 2020.[4] Foi sucedido na presidência da ALL por Paulo de Carvalho.[5]

Composição

A AAL possui 43 membros (ou imortais), contando, em sua fundação, com todos os membros-fundadores vivos da União dos Escritores Angolanos. Em sua fundação, apenas duas imortais eram mulheres – Maria Eugénia Neto e Irene Guerra Marques —, com Fátima Viegas ocupando cadeira posteriormente.[6] A cadeira de número 43 pertence unicamente a Agostinho Neto, e deverá permanecer sempre vaga.[3]

Ver também

Referências

  1. Angola: Criada Academia Angolana de Letras. Portal Angop. 27 de abril de 2016.
  2. Criada Academia Angolana de Letras. Rede Angola. 28 de abril de 2016.
  3. Proclamação da Academia Angolana de Letras. Palavra&Arte. 24 de agosto de 2017.
  4. A Academia Angolana de Letras, as línguas nacionais e outros desafios do século 21. Correio Cidadania. 6 de janeiro de 2018.
  5. Paulo de Carvalho assume Academia de Letras. 18 de maio de 2020.
  6. A Academia Angolana de Letras, as línguas nacionais e outros desafios do século XXI. Por Dentro da África. 20 de dezembro de 2017.
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