Adolf Daens
Adolf Daens (18 de dezembro de 1839 — 14 de junho de 1907) foi um padre católico flamengo e político de Aalst, Bélgica.
| Adolf Daens | |
|---|---|
| Presbítero da Igreja Católica | |
![]() Info/Prelado da Igreja Católica | |
| Atividade eclesiástica | |
| Ordem religiosa | Companhia de Jesus (1859-1871; 1877) |
| Diocese | Diocese de Gante (1871-1877; 1878-1899; 1907) |
| Ordenação e nomeação | |
| Ordenação presbiteral | 1873, em Gante |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 18 de dezembro de 1839 |
| Morte | 14 de junho de 1907 (67 anos) |
| Funções exercidas | Professor no Colégio Notre-Dame, em Oudenaarde (1873) Professor no Colégio da Santíssima Virgem, em Dendermonde (1878-1888) Vigário de Sint-Niklaas(1876) Vigário de Kruishoutem (1878) Professor livre a partir de 1888 Membro do Parlamento belga (1894-1898 / 1902-1906) |
| Categoria:Igreja Católica Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Foi conhecido por sua atuação política em seu país. Ganhou muitos desafetos entre os donos de fábricas e católicos conservadores ao seguir as ideias da encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, seguindo o que foi chamado posteriormente de "socialismo cristão". Obteve o apoio dos socialistas, dos liberais e de muitos operários católicos que sofriam nas fábricas têxteis, com más condições de trabalho e riscos constantes de acidentes.[1] Antes de entrar para a política, Daens foi jesuíta e professor de latim.
Começou a publicar suas ideias em jornais da época. Com sua ajuda, a Bélgica conquistou o sufrário universal em 1893.
No ano seguinte, 1894, graças sobretudo aos votos populares, foi eleito para o parlamento belga.
Radicais católicos tentaram privá-lo do sacerdócio para coibir suas ações consideradas socialistas, mas ainda assim ele prosseguiu com conquistas para o operariado belga. Porém, em 1898, ele foi suspenso de suas atividades sacerdotais por Antoine Stillmans, bispo de Ghent.
Sua base de campanha no parlamento belga foi a defesa dos agricultores, pequenos comerciantes e operários de fábricas. Depois de 1900, acabou ficando isolado em seu partido, não sendo reeleito deputado em 1906, devido a uma campanha de difamação contra ele. Morreu no ano seguinte. Há alguns monumentos em Aalst que homenageiam o padre Daens.[2]
Em 1992 o filme Daens, de François Chevallier, baseado no livro de Louis Paul Boon, retratou sua história. Jan Decleir o interpretou na tela.[3][4]
Referências
- (em inglês) acessado em 13 de dezembro de 2008
- Habitantes de Aalst (em neerlandês) acessado em 18 de junho de 2010
- IMDb (em neerlandês) acessado em 13 de dezembro de 2008
- Guia de películas religiosas Arquivado em 10 de dezembro de 2008, no Wayback Machine. (em castelhano) acessado em 13 de dezembro de 2008
