Akodon paranaensis
Akodon paranaensis Christoff et al. (2000) é uma espécie de roedor da família Cricetidae, encontrado naturalmente no Brasil e na Argentina. Há poucas informações na literatura, mas é considerada uma espécie comum, em especial em áreas de campo, borda de mata, capoeiras e restingas e até mesmo plantação de arroz[2]. São popularmente conhecidos como rato-de-chão ou rato-do-mato
| Akodon paranaensis | |
|---|---|
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| Classificação científica | |
| Domínio: | Eukaryota |
| Reino: | Animalia |
| Filo: | Chordata |
| Classe: | Mammalia |
| Ordem: | Rodentia |
| Família: | Cricetidae |
| Subfamília: | Sigmodontinae |
| Gênero: | Akodon |
| Espécies: | A. paranaensis |
| Nome binomial | |
| Akodon paranaensis Christoff et al., 2000 | |
Animais de tamanho pequeno, olhos grandes, comprimento da cauda pouco menor do que o do corpo. Pelos densos e macios, coloração do dorso castanho-escuro, sem limite definido com a coloração do ventre, que é amarelo-acinzentada, com as bases dos pelos acinzentadas. Orelhas grandes, pouco pilosas. Superfície superior das patas clara. Cauda pouco pilosa e com escamas epidérmicas aparentes. Quatro pares de mamas: peitoral, pós-axial, abdominal e inguinal.[3]
Comportamento
Todas as espécies de ratos-do-mato são insetívoros-onívoras alimentando-se de pequenos invertebrados, frutas e sementes. Vivem escondidos embaixo de folhas secas e galhos no meio da vegetação, onde constroem pequenos esconderijos.
Classificação
Essa espécie é membro da classe Mammalia, ordem Rodentia, família Cricetidae, subfamília Sigmodontinae, gênero Akodon, espécie Akodon paranaensis. A classificação dentro do gênero Akodon é bastante complicada, uma vez que há muita semelhança morfológica entre indivíduos das espécies do gênero Akodon. Segundo Silveira, Sbalqueiro & Monteiro-Filho (2013), é possível a identificação segura através da análise da estrutura morfológica de pelos-guarda primários, utilizando-se do método de análise das escamas cuticulares e da medula[4]. Já para Silveira (2020), a distinção de espécies requer análise de cariótipo ou descrição do tipo de coroa dos dentes molares[2]. Além disso, a referência geográfica do indivíduo pode facilitar a determinação da espécie, uma vez que há maior predominância de A. paranaensis na região sul do Brasil e norte da Argentina. Embora A. montensis ocorra na mesma região geográfica, ambos diferenciam-se pela coloração corporal e tamanho e pilosidade das orelhas.[3]
Referências
- Pardinas, U.; D'Elia, G.; Christoff, A.U.; Langguth, A. (2017). «Akodon paranaensis». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2017: e.T136483A22380932. doi:10.2305/IUCN.UK.2017-2.RLTS.T136483A22380932.en
. Consultado em 11 de novembro de 2021 - «Rato-do-mato (Akodon paranaensis)». FAUNA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL. Consultado em 26 de setembro de 2022
- BONVICINO, C. R.; OLIVEIRA, J. A. de; D'ANDREA, P.S. (2008). Guia dos roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos. Rio de Janeirao: Centro Pan-Americano de Febre Aftosa. p. 24. ISSN 0101-6970
- Silveira, Fabiana; Sbalqueiro, Ives José; Monteiro-Filho, Emygdio Leite de Araujo (março de 2013). «Identificação das espécies brasileiras de Akodon (Rodentia: Cricetidae: Sigmodontinae) através da microestrutura dos pelos». Biota Neotropica: 339–345. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032013000100033. Consultado em 26 de setembro de 2022

