Alberto II de Meclemburgo
Alberto II (Schwerin, 1318 – 18 de fevereiro de 1379), Duque de Meclemburgo, foi um senhor feudal do Norte da Alemanha, às margens do Mar Báltico.[1] Ele reinou como o chefe da Casa de Meclemburgo. Sua sede principesca estava localizada em Schwerin, no início na década de 1350.
| Alberto II | |
|---|---|
| Duque de Meclemburgo | |
![]() Alberto II de Meclemburgo | |
| Nascimento | 1318 |
| Schwerin, Meclemburgo-Pomerânia Ocidental, Alemanha | |
| Morte | 18 de fevereiro de 1379 |
| Esposas | Eufêmia da Suécia e Noruega Adelaide de Hohenstein |
| Descendência | Henrique III, Duque de Meclemburgo Alberto da Suécia Magno I, Duque de Meclemburgo Ingeburga de Meclemburgo Ana de Meclemburgo |
| Casa | Casa de Meclemburgo |
| Pai | Henrique II de Meclemburgo |
| Mãe | Ana de Saxe-Wittenberg |
Vida
Alberto nasceu em Schwerin, sendo o segundo filho (mas o mais velho a sobreviver) do Senhor Henrique II de Meclemburgo , Senhor de Stargard, do antigo clã principesco vêndico dos Obotritas, e de sua segunda esposa, a Princesa Ana de Saxe-Wittenberg (morta em 1327), da Casa Principesca de Ascânia.
O Duque Alberto sucedeu a seu pai, como Príncipe governante (ou Senhor) de Meclemburgo, em 1329. Ele também estava muito interessado em obter influência na Escandinávia, por exemplo, feudos ou renda. O Sacro Imperador Sigismundo elevou Meclemburgo ao posto de Ducado em 1 de julho de 1347, pelo quê Alberto (juntamente com seu irmão mais novo, João I) tornou-se o primeiro Duque de Meclemburgo.
Em 10 de abril de 1336, Alberto se casou com uma parente, a herdeira escandinava Eufêmia da Suécia e Noruega. Seu pai era Érico da Suécia, Duque da Sudermânia e Halândia, e sua mãe era Princesa Ingeburga da Noruega, herdeira e única filha legítima do Rei Haakon V da Noruega. Através desse casamento, Alberto ganhou suporte na Suécia, por meio de propriedades hereditárias e conexões ancestrais de sua esposa. Isso o permitiu participar da política interna da Escandinávia. Alberto adquiriu o apelido de "A Raposa de Meclemburgo" dos suecos, evocando suas intrigas e avareza.
Alberto providenciou para que seu filho mais velho, o futuro Duque, Henrique III de Meclemburgo, se casasse com Ingeburga da Dinamarca, a filha mais velha e potencial herdeira do Rei Valdemar IV da Dinamarca. Henrique se casou com ela, por volta de 1362, e o filho do casal, logo foi oferecido, sem sucesso, como herdeiro do reino da Dinamarca, em concorrência com a filha mais nova de Waldemar, a Rainha Margarida I da Dinamarca, futura governante da União de Kalmar.
O cunhado de Alberto, o Rei Magno IV da Suécia, enfrentou graves dificuldades início na década de 1350. Nobres influentes tentaram conter a concentração do poder real na Suécia e estabelecer o próprio filho mais velho de Magno, Érico XII, como um rei rival. Após a morte do jovem Érico, o segundo filho e homônimo de Alberto, Alberto, tornou-se o próximo fantoche requerente do partido nobre da Suécia.
Duque Alberto estava profundamente envolvido na tentativa de fazer de seu filho, rei da Suécia, mas consigo mesmo como o poder real, por trás do trono. O Alberto jovem depôs de seu tio Magno IV do trono sueco e ascendeu como Rei Alberto da Suécia.
Ainda durante as vidas Alberto e Eufêmia, reconheceu-se que a sua posição genealógica iria tornar-se um ponto crucial para qualquer reivindicação futura dos tronos escandinavos.
Casamentos e descendência
Em 10 de abril de 1336, Alberto se casou com a herdeira escandinava, Eufêmia da Suécia e Noruega.[1][2] Quando sua primeira esposa morreu, o Duque Alberto casou-se pela segunda vez, com a condessa Adelaide de Hohenstein, filha do conde Ulrico de Hohenstein. Este casamento não gerou filhos. Duque Alberto teve cinco filhos sobreviventes, nascidos de seu casamento, com Eufêmiaː
- Henrique III, Duque de Meclemburgo (1337 - 1383), casou-se com:
- Ingeburga da Dinamarca;
- Matilde de Werle.
- Alberto da Suécia (1338 - 1412), casou-se com:
- Ricarda de Schwerin;
- Inês de Brunsvique-Luneburgo.
- Magno I, Duque de Meclemburgo (1345 - !384), casou-se com:
- Isabel da Pomerânia-Wolgast,
- Ingeburga de Meclemburgo (morta em 1395), casou-se, em 1366, com:
- Henrique II, Conde de Holsácia-Rendsburg.
- Ana de Meclemburgo, Condessa de Holsácia-Kiel (1343 – 1415), casou-se com:
- Adolfo VII, Conde de Holsácia-Kiel, Conde de Holsácia-Plön.
Ascendência
| 16. Henrique Borwin II de Meclemburgo | ||||||||||||||||
| 8. João I de Meclemburgo-Güstrow | ||||||||||||||||
| 17. Cristina da Suécia | ||||||||||||||||
| 4. Henrique I de Meclemburgo | ||||||||||||||||
| 18. Poppo VII, Conde de Henneberg | ||||||||||||||||
| 9. Lutegarda de Henneberg | ||||||||||||||||
| 19. Isabel de Anhalt-Wildberg | ||||||||||||||||
| 2. Henrique II de Meclemburgo | ||||||||||||||||
| 20. Bogislau II, Duque da Pomerânia | ||||||||||||||||
| 10. Barnim I, Duque da Pomerânia | ||||||||||||||||
| 21. Miroslava da Pomerélia | ||||||||||||||||
| 5. Anastácia da Pomerânia | ||||||||||||||||
| 22. Érico X da Suécia | ||||||||||||||||
| 11. Ana Maria da Suécia | ||||||||||||||||
| 23. Riquilda de Dinamarca | ||||||||||||||||
| 1. Alberto II, Duque de Meclemburgo | ||||||||||||||||
| 24. Bernardo III, Duque da Saxônia | ||||||||||||||||
| 12. Alberto I, Duque da Saxônia | ||||||||||||||||
| 25. Brígida da Dinamarca | ||||||||||||||||
| 6. Alberto II, Duque da Saxônia | ||||||||||||||||
| 26. Otão I, Duque de Brunsvique-Luneburgo | ||||||||||||||||
| 13. Helena de Brunsvique-Luneburgo | ||||||||||||||||
| 27. Matilde de Brandemburgo | ||||||||||||||||
| 3. Ana de Saxe-Wittenberg | ||||||||||||||||
| 28. Alberto IV, Conde de Habsburgo | ||||||||||||||||
| 14. Rodolfo I, Rei da Germânia e dos Romnanos | ||||||||||||||||
| 29. Edviges de Kyburg | ||||||||||||||||
| 7. Inês de Habsburgo | ||||||||||||||||
| 30. Burchardo V, Conde de Hohenberg | ||||||||||||||||
| 15. Gertrudes de Hohenburg | ||||||||||||||||
| 31. Matilde da Tubinga | ||||||||||||||||
Referências
- Commire, Anne; Klezmer, Deborah (2000). Women in World History: Ead-Fur (em inglês). Waterford: Yorkin Publications. p. 314
- Women in World History: Aak-Azz (em inglês). Waterford: Yorkin Publications. 1999. p. CXLII
