Amir Haddad

Quando Amir nasceu, Guaxupé tinha uma pequena comunidade árabe de religião Ortodoxa. Ele se mudou com a família e os irmãos para Rancharia, no Oeste paulista, até ir para a capital, onde estudou Direito no largo de São Francisco da Universidade de São Paulo[4]. Deixou a faculdade no último ano para se dedicar ao teatro.[5]

Com José Celso Martinez Corrêa, Renato Borghi e outros criou em 1958 o Teatro Oficina — ainda em atividade com o nome de Uzyna Uzona. Nesse grupo, Amir dirigiu Candida, de George Bernard Shaw; atuou em A Ponte, de Carlos Queiroz Telles, e em Vento Forte para Papagaio Subir, de José Celso Martinez Corrêa (1958). Em 1959, dirigiu A Incubadeira e ganhou prêmio de melhor direção. Deixou o Oficina em 1960.

Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro para assumir a direção do Teatro da Universidade Católica do Rio.

Fundou, em 1980, os grupos "A Comunidade" (vencedor do Prêmio Molière[1] pelo espetáculo A Construção) e o "Tá na Rua".

Amir não deixou de realizar projetos mais convencionais como O Mercador de Veneza, de Shakespeare (com Maria Padilha e Pedro Paulo Rangel) e os shows de Ney Matogrosso e Beto Guedes.

Com microfone na mão, Amir coordena uma trupe de atores pelas ruas e praças.

Dirigiu a peça As Meninas de Luiz Carlos Góes e Maitê Proença, baseado no livro Uma Vida Inventada de 2009.

• 2022 — Com o apoio da Sérgio Castro Imóveis, a 30ª edição do Arte de Portas Abertas, evento tradicional realizado no bairro de Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro, homenageou Amir Haddad.[8]
• 2019 — Recebe o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)[9]
• 2006 — Agraciado com o título de Comendador da Ordem do Mérito Cultural[10]
• 1997 — Prêmio Sharp de Teatro, na categoria de Diretor, por 'O Mercador de Veneza'[11]
• 1989 — Prêmio Shell de Teatro, na categoria de Diretor, por 'Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come'[12]

• Biografia (Itaú Cultural)
• Grupo Tá na Rua
• Mostra de Teatro de Paraty