Andrés Martínez Trueba
Andrés Martínez Trueba (Montevidéu, 11 de fevereiro de 1884 — Montevidéu, 1959) foi um professor, químico e político uruguaio. Foi presidente do Uruguai entre 1951 e 1952, e presidente do Conselho Nacional de Governo, entre 1952 e 1955.
| Andrés Martínez Trueba | |
|---|---|
![]() Andrés Martínez Trueba | |
| Presidente do Conselho Nacional de Governo | |
| Período | 1 de março de 1952 até 1 de março de 1955 |
| Antecessor(a) | Ele mesmo (Executivo Unipessoal) |
| Sucessor(a) | Luis Batlle Berres |
| 31.º Presidente do Uruguai | |
| Período | 1 de março de 1951 até 1 de março de 1952 |
| Vice-presidente | Alfeo Brum |
| Antecessor(a) | Luis Batlle Berres |
| Sucessor(a) | Conselho Nacional de Governo |
| Presidente do Banco da República Oriental do Uruguai (BROU) | |
| Período | 1948-1952 |
| Antecessor(a) | Alfredo Baldomir |
| Sucessor(a) | Alberto Fermín Zubiría |
| Intendente de Montevidéu | |
| Período | 1947-1948 |
| Antecessor(a) | Juan Pedro Fabini |
| Sucessor(a) | Álvaro Correa Moreno |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 1884 Montevidéu, Uruguai |
| Morte | 1959 Montevidéu, Uruguai |
| Partido | Partido Colorado |
| Profissão | professor, químico |
Biografia
Filho dos imigrantes espanhóis Andrés Martínez Delgado e Tarcira Trueba Gainza, foi criado na cidade de Florida até mudar-se com a família para o bairro de Peñarol, na capital uruguaia. Graduou-se em Química Farmacêutica, na Universidade da República. Foi casado com María Aída Serra, com quem teve três filhos.
Admirador de José Batlle y Ordóñez, entraria para a política, onde passou a desempenhar cargos eletivos como: Deputado, em 1922 e 1925; e Senador, em 1926.[1] Sua atuação também se destacou na "Comissão dos 25", encargada de redigir as bases do sistema eleitoral uruguaio moderno, que também deu origem à Corte Eleitoral.[2]
Encabeçou a chapa presidencial Batllista, conhecida como "Lista 15", nas eleições de 1950 acompanhado por Alfeo Brum. Eleito presidente da República, propôs uma reforma constitucional para instalar um Poder Executivo colegiado, realizando o ideario José Batlle y Ordóñez. Consagrada a nova Constituição uruguaia em 1952, abandonou a Presidência da República (executivo unipessoal) para integrar o primeiro Presidente do Conselho Nacional de Governo, durante o resto do período constitucional.[3]
Referências
- REYES, Abadie, Washigton (2001). Crónica General del Uruguay. Volumen 7 El siglo XX Tomo 2. [S.l.]: Editorial Banda Oriental. pp. 245,246. ISBN 9974-1-0185-9
- «Presidentes de América del Sur - Andrés Martínez Trueba» (PDF). ElBiblioteCom). Consultado em 3 de novembro de 2015
- «Neo-Batllism, 1947-51». Country Studies - Federal Research Division of the Library of Congress). Consultado em 3 de novembro de 2015
