Attalea phalerata

Attalea phalerata
	; Attalea phalerata em plantação de abacaxi em Turiaçu, no Maranhão, no Brasil
Classificação científica
Domínio:	Eukaryota;
Reino:	Plantae;
Divisão:	Magnoliophyta;
Classe:	Liliopsida;
Subclasse:	Commelinidae;
Ordem:	Arecales;
Família:	Arecaceae;
Subfamília:	Arecoideae;
Tribo:	Cocoeae;
Subtribo:	Attaleinae;
Género:	Attalea;
Espécie:	A. phalerata;
Nome binomial
	Attalea phalerata; (Mart. ex Spreng.)
Sinónimos
	Attalea excelsa; Attalea princeps; Scheelea martiana;

Attalea phalerata, conhecido popularmente como urucuri, ouricuri, aricuri, alicuri, aricuí, iricuri, uricuri, licuri, urucuriiba, licurizeiro e nicuri (ou shapaja em espanhol), é uma palmeira que atinge mais de trinta metros de altura.[1] É encontrada no Brasil, Bolívia, Paraguai e Peru.

Etimologia

Os seus nomes populares provêm do tupi antigo urukuri.[1]

Ecologia

Suas sementes são dispersas por antas, que engolem os frutos inteiros,[2] e por emas, cutias, Clyomys, carcarás e araras-azuis-grandes.[3] A bainha foliar acumula sementes de outras plantas, que são depositadas aí ocasionalmente por Artibeus jamaicensis. As sementes podem germinar e gerar epífitas.[4] É polinizada por Mystrops (Nitidulidae) e Curculionidae (Madarini).[5] O curculionídeo Pachymerus cardo é um predador das sementes de A. phalerata.[2]

Utilização

As folhas são usadas para cobrir telhados. Os frutos são usados para alimentar porcos e outros animais.[6] Fornece óleo vegetal.[7]

Saúde pública

Rhodinus stali, um vetor da doença de Chagas, pode infestar a planta.[6]

Referências

NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigo: a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 502.
Jstor. Disponível em http://www.jstor.org/stable/3593191?seq=1#page_scan_tab_contents. Acesso em 24 de janeiro de 2017.
Seed dispersal of Attalea phalerata. Disponível em http://www.avibirds.com/pdfsu/K/Kuifcaracara1.pdf. Acesso em 24 de janeiro de 2017.
Seed banks on Attalea phalerata. Disponível em http://www.eventus.com.br/atbc2012/PalmSeedBank.pdf. Acesso em 24 de janeiro de 2017.
Science Direct. Disponível em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S036725301100048X. Acesso em 24 de janeiro de 2017.
Infestation of peridomestic Attalea phalerata. Disponível em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-3156.2010.02527.x/pdf. Acesso em 24 de janeiro de 2017.
Jstor. Disponível em http://www.jstor.org/stable/4255886?seq=1#page_scan_tab_contents. Acesso em 24 de janeiro de 2017.

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[Não-nomeado-xYo0-1-1] NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigo: a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 502.

[Não-nomeado-xYo0-2-2] Jstor. Disponível em http://www.jstor.org/stable/3593191?seq=1#page_scan_tab_contents. Acesso em 24 de janeiro de 2017.

[3] Seed dispersal of Attalea phalerata. Disponível em http://www.avibirds.com/pdfsu/K/Kuifcaracara1.pdf. Acesso em 24 de janeiro de 2017.

[4] Seed banks on Attalea phalerata. Disponível em http://www.eventus.com.br/atbc2012/PalmSeedBank.pdf. Acesso em 24 de janeiro de 2017.

[5] Science Direct. Disponível em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S036725301100048X. Acesso em 24 de janeiro de 2017.

[Não-nomeado-xYo0-3-6] Infestation of peridomestic Attalea phalerata. Disponível em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-3156.2010.02527.x/pdf. Acesso em 24 de janeiro de 2017.

[7] Jstor. Disponível em http://www.jstor.org/stable/4255886?seq=1#page_scan_tab_contents. Acesso em 24 de janeiro de 2017.