Augusto de Bragança, Duque de Coimbra
Augusto de Bragança (nome completo: Augusto Maria Miguel Gabriel Rafael Agrícola Francisco de Assis Gonzaga Pedro de Alcântara de Loiola; Lisboa, 4 de novembro de 1847 — Lisboa, 26 de setembro de 1889), foi um Infante de Portugal e Duque de Coimbra, oitavo filho da rainha Maria II de Portugal, e de seu marido, o rei consorte, Fernando II.
| Augusto | |
|---|---|
| Infante de Portugal Duque de Coimbra | |
![]() Augusto de Bragança, Duque de Coimbra | |
| Príncipe Real de Portugal | |
| Reinado | 27 de dezembro de 1861 a 28 de setembro de 1863 |
| Antecessor(a) | João |
| Sucessor(a) | Carlos |
| Nascimento | 4 de novembro de 1847 |
| Palácio das Necessidades, Lisboa, Portugal | |
| Morte | 26 de setembro de 1889 (41 anos) |
| Lisboa, Portugal | |
| Sepultado em | Panteão dos Braganças, Lisboa |
| Nome completo | |
| Augusto Maria Miguel Gabriel Rafael Agrícola Francisco de Assis Gonzaga Pedro de Alcântara de Loiola | |
| Casa | Bragança |
| Pai | Fernando II de Portugal |
| Mãe | Maria II de Portugal |
| Religião | Catolicismo |
Biografia
O infante Augusto foi feito duque de Coimbra, sendo o terceiro titular deste ducado. Permaneceu como herdeiro presuntivo de Portugal até seu irmão, o rei Luís I, gerar seu primeiro filho, Carlos I de Portugal, em 1863.
Ele foi um dos membros da corte que aceitou o casamento morganático de seu pai com Elise Hensler, a condessa de Edla, em 1869. Augusto viveu com o casal no chamado Chalet do Mouco, na Serra de Sintra.[1]
Na freguesia de Amora, concelho do Seixal, a princesa Maria Benedicta, irmã da rainha Maria I, viúva do príncipe José e fundadora do Hospital dos Inválidos de Runa, teve um palácio e uma quinta que depois passou para a infanta Isabel Maria. Depois da morte desta infanta, o príncipe Augusto de Bragança comprou a propriedade, que no final do século passado beneficiou com a plantação de vinhas e pinheiros e a reedificação do famoso Paço de Amora que ainda existe, embora em degradado estado de conservação.[2]
Augusto seguiu a carreira militar, atingindo a patente de general de divisão do Exército Português.[3] Faleceu solteiro e sem filhos e seu corpo foi sepultado no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora.
Condecorações
Augusto de Bragança possuía as seguintes condecorações:
- Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro;
- Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito;
- Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa;
Ver também
Referências
- O Chalet do Infante D.Augusto, na Tapada do Mouco
- «História e Património - Junta de Freguesia de Amora». www.jf-amora.pt. Consultado em 31 de março de 2016
- Almanaque de Gota (1888) - pág. 61
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