Axioma peripatético

O axioma peripatético é: "Nada está no intelecto que não tenha estado primeiro nos sentidos" (latim: "Nihil est in intellectu quod non sit prius in sensu"). Pode ser encontrado no De veritate, de Tomás de Aquino, q. 2 a. 3 arg. 19.[1]

Aquino adotou esse princípio da escola peripatética da filosofia grega, estabelecida por Aristóteles. Aquino argumentou que a existência de Deus poderia ser provada raciocinando a partir de dados dos sentidos.[2] Ele usou uma variação da noção aristotélica de "intelecto ativo" ("intellectus agens")[3] que ele interpretou como a capacidade de abstrair significados universais de dados empíricos particulares.[4]

Referências

  1. Aquinas, Thomas. Quaestiones disputatae de veritate. [S.l.: s.n.]
  2. Leftow, Brian (ed., 2006), Aquinas: Summa Theologiae, Questions on God, pp. vii et seq.
  3. Z. Kuksewicz, “The Potential and the Agent Intellect,” in: N. Kretzmann, e.a., The Cambridge History of Later Medieval Philosophy (Cambridge: Cambridge University Press, 1982), pp. 595-601
  4. Macmillan Encyclopedia of Philosophy (1969), "Thomas Aquinas", subsection on "Theory of Knowledge", vol. 8, pp. 106–107.
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.