Batalha de Fidência (82 a.C.)
A Batalha de Fidência foi travada em setembro de 82 a.C. em Fidência durante a Segunda Guerra Civil de Sula. Se enfrentaram as forças dos optimates, lideradas por Marco Terêncio Varrão Lúculo, e os [[populares comandados por Lúcio Quíncio. Mais uma vez, a vitória coube aos optimates.
| Batalha de Fidência | |||
|---|---|---|---|
| Segunda Guerra Civil de Sula | |||
| Data | setembro de 82 a.C. | ||
| Local | Fidência, Itália | ||
| Coordenadas | |||
| Desfecho | Vitória decisiva dos optimates | ||
| Beligerantes | |||
| Comandantes | |||
| Forças | |||
| |||
| Baixas | |||
| |||
![]() Fidência |
|||
Contexto
No começo de setembro, o general optimate Quinto Cecílio Metelo Pio enviou Marco Terêncio Varrão Lúculo, irmão mais novo de Lúcio Licínio Lúculo, à frente de duas legiões para criar um segundo front contra os populares em Placência. Metelo permaneceu em Favência com quatro legiões esperando a chegada do exército de Caio Norbano Balbo, que vinha da Gália Cisalpina. Balbo foi derrotado na Batalha de Favência ainda no início de setembro[2].
Batalha
Depois de saber desta vitória, Terêncio imediatamente atacou o acampamento de Lúcio Quíncio, o segundo-em-comando de Norbano Balbo, que comandava cinco legiões. Apesar da desvantagem numérica, as tropas de Terêncio lutaram bravamente e conseguiram a vitória, tomando inclusive o acampamento popular. Quíncio perdeu cerca de 18 000 homens enquanto que Terêncio sofreu apenas perdas marginais[1][3].
Consequências
Depois desta batalha, a ameaça dos populares no norte da Itália foi praticamente erradicada. No sul, Sula obteria logo depois a vitória decisiva para a causa dos optimates na Batalha da Porta Colina[2].
Referências
- Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Sula 27, 7-8.
- Mommsen, p. 347.
- Paulo Orósio, Histórias 5, 20, 5.
Bibliografia
- Mommsen, Theodor (2003) [1856a]. Alejo García Moreno (trad.), ed. Historia de Roma (em espanhol). 3. Madrid: Editorial Turner. ISBN 978-84-7506-607-0 Verifique
|isbn=(ajuda)
