Batalha de Irún
A Batalha de Irún foi a mais crítica da Campanha de Guipúscoa, durante a Guerra Civil Espanhola, antecedendo a Ofensiva do Norte. Os combates se realizaram entre 19 de agosto a 5 de setembro de 1936.
| Batalha de Irún | |||
|---|---|---|---|
| Parte da Guerra Civil Espanhola | |||
![]() Forças republicanas durante a Batalha de Irún | |||
| Data | 19 de agosto - 5 de setembro de 1936 | ||
| Local | Guipúscoa, Espanha | ||
| Desfecho | Decisiva vitória Nacionalista | ||
| Beligerantes | |||
| Comandantes | |||
| Forças | |||
| |||
| Baixas | |||
| |||
O Exército Nacionalista, sob o comando de Alfonso Beorlegui, capturou a cidade de Irún isolando as províncias do norte de Guipúscoa, Biscaia, Santander e Astúrias de sua fonte de armas e de suprimentos da França.[1]
Antecedentes
Irún está localizada na costa nordeste da Espanha, entre a fronteira com a França e a cidade de San Sebastian. A cidade era defendida por 3.000 republicanos, incluindo milicianos anarquistas da CNT, mineiros das Astúrias, nacionalistas bascos e voluntários comunistas franceses organizados por Andre Marty, mais tarde um dos organizadores das Brigadas Internacionais. A força do major Beorlegui era menor, mas incluia peças de artilharia de 155 milímetros, tanques leves alemães, e o apoio de bombardeiros Junkers Ju 52, recebebendo como auxilio um contingente de 700 homens da Legião Estrangeira Espanhola.[1]
A batalha
Os navios nacionalistas da Espanha, Almirante Cervera e Velasco bombardearam a cidade em 11 de agosto. O principal combate ocorreu no sul da cidade. O pico da batalha ocorreu no convento de San Marcial, que era defendido pelos mineiros asturianos e milícias que jogaram dinamite e rochas quando ficaram sem munição.[1]
Os franceses haviam fechado a fronteira com a Espanha, em 8 de agosto, ocasionando a uma escassez de munições e mantimentos no lado republicano.Quando os republicanos finalmente abandonou a cidade, eles atearam fogo para destruir qualquer coisa que possa ajudar os nacionalistas.[1] Durante o restante da guerra, quando os nacionalistas bombardeavam, e em seguida, ocupavam a cidade, eles anunciavam que os republicanos haviam destruído ela, citando o exemplo de Irún. Beorlegui foi ferido por uma bala quando entrou na cidade. Ele se recusou a ter o ferimento tratado e morreu de gangrena.[1]
Referências
- Antony Beevor (2006). «12». The Battle for Spain. The Spanish Civil War 1931-1939. (em inglês). London: Orion Publishing Group Ltd. pp. 116–117. ISBN 9780143037651
Fontes
- Romero, Eladi, Itinerarios de la Guerra Civil espanola : guía del viajero curioso, Barcelona : Laertes, 2001, 600 p.
- Barruso, Pedro, Verano y revolución. La guerra civil en Gipuzkoa' (julio-septiembre de 1936), Edita: Haramburu Editor. San Sebastián, 1996.
- Pedro Barruso, Gipuzkoa 1936: Verano y Revolucion, La Guerra Civil en Gipuzkoa (Spanish)
- Marcelo Usabiaga: Así fue la batalla de Irun... Rodriguez, Mikel: Marcelo Usabiaga: Así fue la Batalla de Irun Historia 16 nº362 (junho 2006), p. 72-85
- Hugh Thomas (2001). The Spanish Civil War. [S.l.]: Modern Library. ISBN 0-375-75515-2
- Aznar, Manuel. Historia Militar de la Guerra de España. 3 vols. Madrid: Editora Nacional, 1969.
