Batalha de Vélica
Batalha de Vélica (em latim: Vellica) foi uma batalha das Guerras Cantábricas, travada em 25 a.C. pelo imperador romano Augusto e suas legiões contra os cântabros que habitavam a região. A localização mais aceita desta batalha é a região à volta do monte Cildá, em Olleros de Pisuerga, na província de Palência.
| Batalha de Vélica | |||
|---|---|---|---|
| Guerras Cantábricas | |||
![]() Mapa da Cantábria na época das Guerras Cantábricas | |||
| Data | 25 a.C. | ||
| Local | Vélica, Cantábria, Hispânia | ||
| Coordenadas | |||
| Desfecho | Vitória romana | ||
| Beligerantes | |||
| |||
| Comandantes | |||
| |||
| Forças | |||
| |||
| Baixas | |||
| |||
![]() Vélica |
|||
Localização
Cildá era habitada pelos cântabros desde o século I a.C. Ptolemeu[6] menciona "Vellika" em primeiro lugar na lista das cidades cantábricas.[7]
Alguns autores, como Adolf Schulten, Miguel Ángel García Guinea e Iglesias Gil, situaram a batalha e a cidade de Vélica na região do monte Cildá.[8] De acordo com Joaquín González Echegaray, a cidade corresponde às fortificações construídas no monte, onde uma inscrição foi encontrada citada o clã vellicum), e que deve ter sido tomada pelos romanos pelo sul, logo depois da tomada de Amaya, mas antes de Monte Bernorio.[9]
Eles também supõem que Vélica e Bergida são referências à mesma cidade em crônicas diferentes.[10] Outra crença amplamente aceita é que a cidade pode ter se situado na planície vizinha de Mave e que o forte na colina seria apenas uma posição defensiva avançada.[11]
Batalha
No século I a.C., o Império Romano começou sua investida final contra os territórios na época dominados pelos cântabros e ástures, dando início às Guerras Cantábricas. Os romanos eram liderados pessoalmente pelo imperador Augusto.
Segundo as crônicas de Floro e Paulo Orósio, uma importante batalha ocorreu em Vélica entre os romanos, liderados por Augusto, e os cântabros, que culminou na conquista da cidade entre 25−6 a.C..[12][13] É provável que esta crônica esteja se referindo à planície à volta de Mave.[14] Ao contrário dos confrontos anteriores, os cântabros preferiram enfrentar os romanos em campo aberto, provavelmente por que não tinham mais suprimentos suficientes para defender a fortaleza elevada.
A batalha foi vencida de forma decisiva pela poderosa Legio IV Macedonica, que estava acampada em Segisama Júlia (Sasamón), antes do assalto final ao Castro de Monte Bernorio. É provável que a Legio IX Hispana tenha participado da batalha.[15] A cidade foi completamente destruída depois da conquista romana.[8]
Referências
- Treadgold 1988, p. 298.
- Treadgold 1988, p. 444–445 (Note #415).
- Treadgold 1988, p. 297.
- Ivison 2007, p. 31.
- Treadgold 1988, p. 303.
- [[Geografia (Ptolemeu)|]], II,6.51
- Celtiberia: Castro de Monte Cildá.
- Lista Roja del Patrimonio: Yacimiento de Monte Cildá.
- González Echegaray , J.: Los cántabros. Santander: Estudio, 1993. ISBN 84-87934-23-4
- J.L. Ramírez Sádaba,La Toponimia de la guerra. Utilización y utilidad, p.177 Versão em PDF (em castelhano)
- Cantabria Joven: Romanización. (em castelhano)
- Floro, II, 33, 48.
- Orósio, VI, 21, 3.
- J. González Echegaray, Las guerras cántabras en las fuentes, p.166 Versão em PDF. (em castelhano)
- Muy Interesante: Empotrado en la Legio Nona. (em castelhano)

