Caio Fufício Fango
Caio Fufício Fango (em latim: Gaius Fuficius Fango ou Phango; m. 40 a.C.) foi um político e general romano do século I a.C.. Originalmente um soldado comum, provavelmente de origem africana, Fango foi admitido (adlectio) no Senado Romano por Júlio César.
| Caio Fufício Fango | |
|---|---|
| Nascimento | século I a.C. |
| Morte | década de 30 a.C. |
| Cidadania | Roma Antiga |
| Ocupação | político |
Carreira
Quando, em 40 a.C., Otaviano anexou a Numídia ("África Nova") e parte da África como seu quinhão entre as províncias triunvirais, ele nomeou Fango como prefeito da África. Contudo, seu título conflitava, na Numídia, com o de Tito Sêxtio, o prefeito de Marco Antônio. Um conflito se seguiu e, depois de vitórias e derrotas mútuas, Fango foi expulso para as colinas que formavam a fronteira noroeste da província. Lá, depois de confundir um estouro de uma manada de búfalos selvagens com um ataque surpresa noturno da cavalaria númida, Fango se matou[1][2].
Nas cartas de Cícero a Ático[3], "Frangones" é provavelmente um erro para "Fangones" e é uma referência a Fango e sua família.
Referências
- Dião Cássio, História Romana XL.viii. 22-24.
- Apiano, Guerra Civil v. 26.
- Cícero, Epistulae ad Atticum XIV. 10.
Ligações externas
- Este artigo contém texto do artigo " Fango, C. Fuficius" do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).