Camarões Britânicos
Camarões Britânicos (em inglês: British Cameroons) (Camarões do Norte e Camarões do Sul) foi um território do Mandato Britânico na África Ocidental, atualmente dividido entre a Nigéria e Camarões.
| Camarões Britânicos | ||||
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| Continente | África | |||
| Região | África Ocidental | |||
| País | Camarões | |||
| Capital | Buea | |||
| Religião | cristianismo (Sul), Islã (Norte) | |||
| Governo | Mandato da Liga das Nações | |||
| Período histórico | I Guerra Mundial | |||
| • 20 de julho de 1922 | divisão de Kamerun | |||
| • 1 de outubro de 1961 | Integração a Nigéria e Camarões | |||

A área do atual Camarões foi reivindicada pela Alemanha como um protetorado durante a "Partilha da África" no final do século XIX (depois da Conferência de Berlim). Durante a Primeira Guerra Mundial, foi ocupada por tropas britânicas, francesas e belgas, e mais tarde passou sob mandato da Grã-Bretanha e França. Estes países, que já tinham estabelecido respectivamente as colónias da Nigéria e dos Camarões entraram em conflito por esta área e, em 1922, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para o administrar como um protectorado (Trust Territory). O mandato francês ficou conhecido como Camarões Franceses e o território britânico foi administrado em duas áreas, Camarões do Norte e Camarões do Sul. O Camarões do Norte consistia de duas seções não-adjacentes, divididos pelas fronteiras de Nigéria e Camarões.
O Camarões Franceses tornou-se independente em Janeiro de 1960, e a Nigéria foi marcada pela independência no mesmo ano, o que levantou questão sobre o que fazer com o território britânico. Depois de alguma discussão (o que vinha acontecendo desde 1959), um plebiscito foi decidido e realizado em fevereiro de 1961. A área de maioria muçulmana do Norte optou por união com a Nigéria e o Camarões do Sul votou pela adesão ao Camarões. [1]
O Camarões do Norte tornou-se uma região da Nigéria em 31 de maio de 1961, enquanto Camarões do Sul passou a fazer parte dos Camarões em 1 de Outubro. Nesse meio tempo, a área foi administrada como um território sob Protetorado das Nações Unidas.
Referências
- Nohlen, D, Krennerich, M & Thibaut, B (1999) Elections in Africa: A data handbook, p177 ISBN 0-19-829645-2
