Cinema da Escandinávia

O Cinema dos países da região da Escandinávia - Dinamarca, Suécia, Noruega, Islândia, Finlândia ([1]) - está tradicionalmente ligado às linguagens do teatro e a algumas das principais vanguardas artísticas europeias.

O dramaturgo Ingmar Bergman começou a dirigir filmes com uma forte influência da linguagem e da estética teatral, realizando "O Sétimo Selo", "Persona", "Gritos e Sussurros", "Morangos Silvestres", "O Ovo da Serpente", "Fanny e Alexander", entre outros.

Em 1995, os cineastas dinamarqueses Lars von Trier e Thomas Vinterberg lançaram o manifesto do "Dogma 95", uma proposta estilística para realizar filmes independentes da indústria e dos grandes estúdios.

O cineasta islandês, Fridrik Thor Fridriksson, um dos mais importantes cineastas do país, fundou a primeira revista islandesa sobre cinema e participou da criação do Reykjavik Film Festival. Em 1991, fez "Os Filhos da Natureza" (Börn náttúrunnar/Children of Nature) que foi selecionado para concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

Apesar de ter lançado o manifesto, Von Trier não aderiu a suas próprias propostas - à exceção de "Os Idiotas" - e ficou mais conhecido por grandes produções de forte conteúdo dramático e impacto ideológico, como "Europa", "Ondas do Destino", "Dançando no Escuro" e "Dogville".

Principais diretores

Ver também

  • Cinema da Dinamarca
  • Cinema da Noruega
  • Cinema da Suécia
  • Cinema da Islândia
  • Cinema da Finlândia

Nota

  1. Os "países escandinavos" são Noruega, Suécia e Dinamarca, embora muitos geógrafos incluam também a Islândia e raramente a Finlândia nessa designação, no entanto, através de tratado de cooperação entre estes países, são considerados como "países nórdicos".
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.