Cycloramphus fuliginosus

Cycloramphus fuliginosus é uma espécie de anfíbio anuro da família dos cicloranfídeos (Cycloramphidae).

 Nota: Para outros significados, veja Rã-do-riacho.
Cycloramphus fuliginosus
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Cycloramphidae
Subfamília: Allobatinae
Género: Cycloramphus
Espécie: C. fuliginosus
Nome binomial
Cycloramphus Cycloramphus
(Tschudi, 1838)[2]
Sinónimos
  • Pithecopsis fuliginosus (Duméril e Bibron, 1841)[3]
  • Grypiscus umbrinus[3]
  • Iliodiscus lutzi (Miranda-Ribeiro, 1929)[3]
  • Grypiscus fuliginosus (Miranda-Ribeiro, 1935)[3]
  • Grypiscus lutzi (Miranda-Ribeiro, 1935)[3]
  • Grypiscus scleromeris (Miranda-Ribeiro, 1935)[3]
  • Cycloramphus umbrinus (Cope, 1867)[3]
  • Cyclorhamphus fuliginosus (Boulenger, 1882)[4]

Distribuição e habitat

A rã-do-riacho É endêmica do sudeste do Brasil nas zonas serranas do bioma da Mata Atlântica e pode ser encontrada no Espírito Santo, no município de Santa Teresa; no Rio de Janeiro, no município do Rio de Janeiro, no morro do Corcovado e na Serra da Mangaratiba; no sul da Bahia, em São José do Macuco e a na Fazenda Unacau, nas cercanias do Parque Nacional da Serra das Lontras e no Refúgio da Vida Silvestre de Una; e em São Paulo. A partir do método do mínimo polígono convexo, se calculou que possui uma extensão de ocupação total a 68 347,33 quilômetros quadrados no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Há ainda uma área de dois quilômetros por dois à subpopulação disjunta na Bahia. Geralmente ocorre em baixa densidade, mas no passado foi abundante no Rio de Janeiro. É uma espécie de hábitat-específico e reside em floresta primária e secundária próximo de riachos encachoeirados.[3]

Taxonomia

O nome específico foi originalmente escrito como fulginosus, mas a grafia subsequente incorreta fuliginosus por André Marie Constant Duméril e Gabriel Bibron (1841) foi seguida por autores posteriores e agora é preservada com base no "uso predominante".[4]

Conservação

Não há dados suficientes para determinar as ameaças à preservação da rã-do-riacho. Nas áreas onde ocorre nota-se a perda de habitat decorrente da agricultura, silvicultura, ocorrência de incêndios e expansão urbana.[1] Ocorre em regiões abrigadas no Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina (2013) e no Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna do Sudeste da Mata Atlântica (2015), organizados e conduzidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[3] Em 2005, foi listado como criticamente em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo.[5]

Referências

  1. Vanessa Verdade, Sergio Potsch de Carvalho-e-Silva (2004). «Cycloramphus fuliginosus». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2004: e.T56369A11468170. doi:10.2305/IUCN.UK.2004.RLTS.T56369A11468170.enAcessível livremente. Consultado em 17 de abril de 2022
  2. «Cycloramphus fuliginosus Tschudi, 1838». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 17 de abril de 2022. Cópia arquivada em 9 de julho de 2022
  3. Haddad, Célio Fernando Baptista; Segalla, Magno Vicente; Bataus, Yeda Soares de Lucena; Uhlig, Vívian Mara; Batista, Flávia Regina de Queiroz; Garda, Adrian; Hudson, Alexandre de Assis; Cruz, Carlos Alberto Gonçalves da; Strüsmann, Christiane; Brasileiro, Cínthia Aguirre; Silvano, Débora Leite; Nomura, Fausto; Pinto, Hugo Bonfim de Arruda; Amaral, Ivan Borel; Gasparini, João Luiz Rosetti; Lima, Leôncio Pedrosa; Martins, Márcio Roberto Costa; Hoogmoed, Marinus Seteven; Colombo, Patrick; Valdujo, Paula Hanna; Garcia, Paulo Christiano de Anchieta; Feio, Renato Neve; Brandão, Reuber Albuquerque; Bastos, Rogério Pereira; Caramaschi, Ulisses (2010). «Avaliação do Risco de Extinção de Cycloramphus fulginosus Tschudi, 1838, no Brasil». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Consultado em 17 de abril de 2022
  4. Frost, Darrel R. (2015). «Cycloramphus fuliginosus Tschudi, 1838». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. Museu Americano de História Natural. Consultado em 2 de junho de 2015
  5. «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022
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