Dasyophthalma creusa

Dasyophthalma creusa é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae, subfamília Satyrinae[5] e tribo Brassolini, nativa do Brasil (da Bahia ao Rio Grande do Sul).[7] Vista por cima ela é marrom, com manchas características de coloração branca que também aparecem na parte ventral das asas. Vista por baixo, apresenta coloração amarelada com finas pontuações em negro; além de apresentar três ocelos de coloração laranja em cada asa posterior. Apresentam leve dimorfismo sexual.[8][9][10]

Dasyophthalma creusa
Macho de D. creusa é a sexta borboleta, em ordem de leitura, nesta gravura (a asa esquerda é o inseto visto por cima e a asa direita é visto por baixo).
Macho de D. creusa é a sexta borboleta, em ordem de leitura, nesta gravura (a asa esquerda é o inseto visto por cima e a asa direita é visto por baixo).[2]
Macho de D. creusa, em gravura de Hübner do ano de 1806.
Macho de D. creusa, em gravura de Hübner do ano de 1806.[3]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Subfamília: Satyrinae[4][5]
Tribo: Brassolini[4]
Género: Dasyophthalma
Westwood, [1851][6]
Espécie: D. creusa
Nome binomial
Dasyophthalma creusa
(Hübner, [1821])[6]
Fêmea de D. creusa, em gravura de Hübner do ano de 1806.[3]
Sinónimos
Caligo creusa Hübner, [1821][6]

Hábitos

Adultos de Dasyophthalma alimentam-se de frutos caídos, em fermentação, no solo das florestas[10] e seu voo é lento, nas partes mais densas da mata, ou rápido nas trilhas abertas e nos horários de sol intenso; diferente, portanto, da grande maioria das espécies de outros gêneros de Brassolini que possuem hábitos crepusculares.[11]


Lagarta e Pupa

Lagarta com tórax e abdome pubescentes, de coloração geral verde, com faixas longitudinais em diferentes tons de verde e amarelo cítrico; passam por uma alteração drástica de coloração quando próximas de pupas. Adquirem a cor vermelho carmim, alternando faixas longitudinais nesta cor e em verde musgo, assim permanecendo por aproximadamente dois dias. Alimentam-se de folhas de Geonoma schottiana (Arecaceae). Pupa de coloração geral parda, com mesclas escuras e claras.[11]


Subespécies

Dasyophthalma creusa possui duas subespécies:[6]

  • Dasyophthalma creusa creusa - Nativa do Brasil, descrita por Hübner em 1821.
  • Dasyophthalma creusa baronesa - Nativa do Brasil (Espírito Santo), descrita por Stichel em 1904.

Referências

  1. Dr. O. Staudinger; Dr. E. Schatz (1888). «Exotische schmetterlinge» (em inglês). Internet archive (archive.org). 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  2. Dr. O. Staudinger; Dr. E. Schatz (1888). «Exotische schmetterlinge» (em inglês). Internet archive (archive.org). 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  3. Jacob Hübner (1806). «Sammlung exotischer Schmetterlinge» (em inglês). Internet archive (archive.org). 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  4. «Morphinae» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  5. M. A. Marín; C. Peña; A. V. L. Freitas; N. Wahlberg; S. I. Uribe (2011). «From the phylogeny of the Satyrinae butterflies to the systematics of Euptychiina (Lepidoptera: Nymphalidae): history, progress and prospects» (em inglês). Neotropical Entomology (Scielo.br). 1 páginas. Consultado em 22 de fevereiro de 2015
  6. «Dasyophthalma» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  7. Carla Maria Penz (abril 2009). «Phylogeny of Dasyophthalma butterflies (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolini (em inglês). Insecta Mundi. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  8. «Dasyophthalma creusa (Hübner 1821)» (em inglês). Lepidoptera brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  9. Ricardo Costa (2013). «Dasyophthalma creusa Jardim Botânico, São Paulo-SP». Flickr. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  10. Jessie Pereira dos Santos; Cristiano Agra Iserhard; Melissa Oliveira Teixeira; Helena Piccoli Romanowski (2011). «Fruit-feeding butterflies guide of subtropical Atlantic Forest and Araucaria Moist Forest in state of Rio Grande do Sul, Brazil» (em inglês). Biota Neotropica, vol. 11, no. 3. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015
  11. Mirna M. Casagrande; Olaf H.H. Mielke (2003). «Larvas de quarto e quinto estádios e pupa de Dasyophthalma creusa creusa (Hübner) (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolinae. Revista Brasileira de Zoologia, vol. 20 no. 1. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015

Ligações externas

This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.