Diáspora europeia
Diáspora europeia é o termo usado para se referir às comunidades em todo o mundo que são descendentes do movimento imigratório histórico de europeus, principalmente para América, África e Australásia, entre outras áreas ao redor do planeta. A emigração da Europa começou em grande escala durante os impérios coloniais europeus dos séculos XVIII e XIX e continua até os dias atuais. Trata-se especialmente do Império Espanhol no século XVI ao XVII (expansão do Hispanosfera), do Império Britânico entre os séculos XVII e XIX (expansão da Anglosfera), do Império Português e do Império Russo no século XIX (expansão russa para a Ásia Central e o Extremo Oriente Russo).
| Diáspora europeia | ||||||||||||||||||||||||
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| Mapa das regiões com prevalências de populações de descendentes de europeus. [ Não inclui as populações da Europa,Norte da África e Oriente Médio, porcentagem abaixo] | ||||||||||||||||||||||||
| População total | ||||||||||||||||||||||||
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+695,200,000 | ||||||||||||||||||||||||
| Regiões com população significativa | ||||||||||||||||||||||||
| Principalmente América e Oceania | ||||||||||||||||||||||||
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| Línguas | ||||||||||||||||||||||||
| Línguas europeias | ||||||||||||||||||||||||
| Religiões | ||||||||||||||||||||||||
| Cristianismo | ||||||||||||||||||||||||
| Grupos étnicos relacionados | ||||||||||||||||||||||||
| Europeus |
De 1815 a 1932, mais de 65 milhões de pessoas deixaram o continente europeu (apesar de alguns terem retornado para casa), principalmente para "áreas de assentamento europeu" na América (especialmente nos Estados Unidos, Canadá, Argentina, Uruguai e Brasil), Austrália, Nova Zelândia e Sibéria.[10] Estas populações também se multiplicaram rapidamente em seu novo habitat; muito mais do que as populações europeias na África e da Ásia. Como resultado, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, 38% da população total do mundo era de ascendência europeia.[10]
No continente asiático, as populações europeias (especificamente de russos) predominam na Ásia Setentrional, que faz parte da Federação Russa. A África não tem países com maiorias de descendentes de europeus, mas existem minorias significativas na África do Sul e na Namíbia. Os países da América que receberam uma grande onda de imigrantes europeus entre 1820 e 1930 foram: Estados Unidos (32,5 milhões), Argentina (6,5 milhões), Canadá (5 milhões), Brasil (4,8 milhões), Cuba (1,3 milhões) e Uruguai (713 mil).[11]; outros países receberam um fluxo migratório mais modesto (representando menos de 10% da emigração europeia total para a América Latina) foram: Chile (483 mil)[12] e Peru (250 mil)[13]
Ver também
Referências
- 2010 United States Census statistics
- «Tabelas de resultados Branca Preta Amarela Parda Indígena Sem declaração» (PDF). 8 de novembro de 2011. Consultado em 11 de julho de 2014
- «South America : Argentina : People and society». The World Factbook. CIA. Consultado em 23 de julho de 2015
- «National Household Survey (NHS) Profile, 2011». Consultado em 17 de junho de 2015
- «Mexico: People; Ethnic groups». CIA World Factbook. Consultado em 26 de novembro de 2007
- Bushnell, David & Rex A. Hudson (2010) "The Society and Its Environment"; Colombia: a country study: 87. Washingtion D.C.: Federal Research Division, Library of Congress.
- «White Colombians» (PDF). Consultado em 16 de janeiro de 2014
- Resultado Basico del XIV Censo Nacional de Población y Vivienda 2011Venezuela 2011 Census, (p. 14).
- «Ethnic groups». The World Factbook. Central Intelligence Agency (CIA). Consultado em 14 de setembro de 2013
- «European Migration and Imperialism». Consultado em 14 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 22 de novembro de 2010
- Baily, Samuel L.; Míguez, Eduardo José, eds. (2003). Mass Migration to Modern Latin America. Wilmington, Delaware: Rowman & Littlefield. p. 14. ISBN 978-0-8420-2831-8. Consultado em 27 de fevereiro de 2017
- ARTEHISTORIA. «La estructura social». ARTEHISTORIA. Consultado em 17 de junho de 2015
- «Las migraciones internacionales como motor de desarrollo en el Perú ... | Articles | Discover Nikkei». discovernikkei.org. Consultado em 11 de julho de 2014
