Diana Policarpo

Diana Policarpo (Lisboa, 1986) é uma compositora e artista multimédia portuguesa. Em 2019, venceu o Prémio EDP Novos Artistas, um reputado galardão para artistas emergentes em Portugal.[1][2][3]

Diana Policarpo
Nascimento 1 de fevereiro de 1986 (38 anos)
Lisboa
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação artista visual, compositora

Atualmente reside e trabalha entre Londres, Reino Unido e Lisboa, Portugal.[4][5]

Percurso

Cresceu numa casa de pais músicos.[1][2]

Estudou música no Conservatório Nacional durante a sua infância. Mais tarde, prosseguiu os estudos em artes plásticas e escultura na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha.[1][6]

Entre 2010 e 2013, frequentou a Goldsmiths College em Londres, Reino Unido, onde obteve um mestrado em Belas Artes. Policarpo permaneceu na capital britânica durante dez anos, tendo regressado a Portugal em 2019.[4][7][5][1]

Obra

Segundo a própria, a sua obra tem um carácter político.[1] O seu trabalho incorpora elementos de várias disciplinas, nomeadamente música, som, escultura e arquitectura.[1]

A exploração da voz, percussão e ritmo é central para a sua prática artística e resulta na criação de personagens para gravações e performances. O seu trabalho apela a questões relacionadas com o que é individual, misticismo e música, em relação às nossas necessidades (materiais ou ideológicas) básicas. [4]

As suas performances e instalações investigam relações de poder, de cultura popular e política de género, examinando as questões da vulnerabilidade e empoderamento em actos de auto-exposição num contexto capitalista e aproxima a estruturação rítmica do som como um material tátil dentro da construção social da ideologia esotérica.[3][8]

Em "Death Grip", a instalação multimédia criada no âmbito da exposição EDP Novos Artistas 2019, que esteve patente no MAAT, inspirou-se na relação entre o natural e o artificial. A obra foi idealizada durante uma residência artística na Índia, e é inspirada na exploração do fungo parasita Ophiocordyceps sinensis.[3][7]

A exposição "Nets of Hyphae" (com curadoria de Stefanie Hessler - Diretora da Kunsthall Trondheim), é simultaneamente sensorial e investigativa, dando continuidade à investigação da artista acerca do parasita Ophiocordyceps sinensis encontrado em zonas de grande altitude na Índia e no Nepal e das consequências globais e locais da procura e extração deste fungo.[9]

Exposições individuais

Exposições colectivas

Reconhecimentos e Prémios

  • Bolsa Shelah Cluett Trust (2019)

Referências

  1. «Artista Diana Policarpo quer ″rever o passado″ e abordar questões do futuro - DN». www.dn.pt. Consultado em 28 de setembro de 2020
  2. Observador. «Artista visual Diana Policarpo em entrevista». Observador. Consultado em 28 de setembro de 2020
  3. Martins, Ana Cabral. «O natural e o artificial na instalação multimédia de Diana Policarpo». PÚBLICO. Consultado em 28 de setembro de 2020
  4. «Residency Unlimited | Diana Policarpo». Consultado em 28 de setembro de 2020
  5. «Diana Policarpo: Contact / BIO / CV». Diana Policarpo. Consultado em 28 de setembro de 2020
  6. «Artista Diana Policarpo quer "rever o passado" e abordar questões do futuro». Porto Canal. Consultado em 28 de setembro de 2020
  7. ECO (3 de julho de 2019). «Diana Policarpo, uma artista "que vai ao ponto", vence Prémio Novos Artistas Fundação EDP». ECO. Consultado em 28 de setembro de 2020
  8. «Diana Policarpo « Colecção António Cachola». col-antoniocachola.com. Consultado em 28 de setembro de 2020
  9. «Nets of hyphae diana policarpo - Galeria Municipal do Porto». galeriamunicipaldoporto.pt. Consultado em 28 de setembro de 2020
  10. «Diana Policarpo é a vencedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP». Gerador. 3 de julho de 2019. Consultado em 28 de setembro de 2020

Ligações Externas

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