Distúrbios em Al-Qamishli em 2004
Distúrbios em Al-Qamishli em 2004 referem-se à revolta por curdos sírios na cidade nordestina de Al-Qamishli em março de 2004. Os tumultos começaram durante um caótico jogo de futebol, quando alguns torcedores do time visitante (árabes) começaram a levantar imagens de Saddam Hussein, uma ação que irritou os torcedores do time anfitrião (os curdos) que passaram a erguer a bandeira do Curdistão. Ambos os grupos começaram a atirar pedras uns aos outros, o que logo culminou em um conflito político. O escritório local do Partido Baath foi incendiado por manifestantes curdos, levando as forças de segurança reagirem. O exército sírio respondeu rapidamente, com a implantação de tropas apoiadas por tanques e helicópteros, e lançando uma repressão. Os eventos chegariam ao clímax quando curdos em Qamishli derrubaram uma estátua de Hafez al-Assad.[1] Pelo menos 30 curdos foram mortos quando os serviços de segurança retomaram a cidade. [2] Como resultado da repressão, milhares de curdos sírios fugiram para o Curdistão iraquiano.[3]
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| Participantes do conflito | |||||||||
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manifestantes curdos | ||||||||
| Líderes | |||||||||
| 30 - 100 mortos | |||||||||
Referências
- HASSAN M. FATTAH. «Kurds, Emboldened by Lebanon, Rise Up in Tense Syria». The New York Times
- James Brandon (15 de fevereiro de 2007). «The PKK and Syria's Kurds». Washington, DC 20036, USA: Terrorism Monitor, The Jamestown Foundation. p. Volume 5, Issue 3
- Tom Little. «Syria's Kurds undecided over future». BBC