Distrito Industrial de Maracanaú

O Distrito Industrial de Maracanaú é um distrito industrial localizado na cidade cearense de Maracanaú. Atualmente 15 mil pessoal estão alocadas nas 75 indústrias instaladas no DIF I. O DI possui, ainda, uma das maiores estações de tratamento de efluentes da América do Sul, com 70 ha de área.

Distrito Industrial de Maracanaú
História
Arquitetura
Área
11 000 000 m2
Localização
Localização
Coordenadas

O DI de Maracanaú fica a 18 quilômetros do Centro de Fortaleza e a 12 km do Aeroporto Internacional Pinto Martins. A distância para o Porto do Mucuripe é de 26km e o acesso pode ser feito pela CE-060 (interligada pelo Anel Viário à BRs BR-116, BR-020 e BR-222 e CE 065). O acesso ferroviário é feito pela linha tronco sul da Companhia Ferroviária do Nordeste.[1]

História

O Plano Diretor do Primeiro Distrito Industrial de Fortaleza data de 1964, durante o primeiro mandato do Governador Virgílio Távora1963 a 1966 – e foi elaborado pela Montreal Organização Industrial e Econômica S.A, que, na ocasião, também preparava um DI em Sydney, na Austrália, tendo seu processo de implantação sido iniciado em 1966. A princípio, a área de abrangência era de 250 hectares, dos quais 150 seriam destinados à zona industrial e, o restante, 100 ha, compreenderia áreas verdes e de circulação.[2]

No entanto, com o desenvolvimento do processo, notou-se, no balizamento do terreno, que a extensão da propriedade, entre a via de acesso a Baturité e a linha férrea, totaliza 1.100 hectares, dimensão essa que acabou sendo consolidada para abrigar todo o complexo industrial.

A administração do Distrito Industrial, até 1969, estava a cargo da Companhia do Desenvolvimento Econômico do Ceará (Codec), criada em 1962, no final do governo de Parsifal Barroso, e implantada no início do governo Virgílio Távora (1963). A inauguração do DI de Maracanaú, de fato, ocorreu em março de 1966 e contou com a presença do então presidente da República, Humberto de Alencar Castelo Branco.

A primeira indústria a se instalar no Distrito Industrial de Maracanaú, com o projeto da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), foi a Ceará Laminado e Compensados S.A (Celaco), no início de 1967, já com a energia de Paulo Afonso (também aquisição de Virgílio Távora). A segunda empresa a montar suas bases no DI foi a Iplac, do empresário Walder Ary. Inaugurada em 1968/1969, permaneceu no local por cerca de cinco anos.[3]

Referências

  1. Magalhães Neto, Franco de [UNESP (22 de março de 2013). «A Gestão ambiental no distrito industrial I de Maracanaú - Região metropolitana de Fortaleza-CE». Aleph: 213 f. : il., tabs. Consultado em 8 de outubro de 2020
  2. «1º Distrito Industrial do CE faz 50 anos; setor inicia nova era - Negócios - Diário do Nordeste». diariodonordeste.verdesmares.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
  3. Carvalho, Keane Barroso de. «Domínio Público - Detalhe da Obra - Territórios produtivos: estudo geográfico do I distrito industrial do Ceará». www.dominiopublico.gov.br. Consultado em 8 de outubro de 2020

Bibliografia

  • ALBUQUERQUE, Nazareno. Distrito Industrial: 40 anos: Maracanaú - Ceará. Fortaleza: Nazacom; 2004.

Ligações externas

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