Domingos Custódio Guimarães

Domingos Custódio Guimarães, primeiro barão e visconde com grandeza do Rio Preto [1][2][3] (São João del-Rei, 1802 — Valença, 7 de setembro de 1868[4]) foi um político e fazendeiro de café brasileiro.[5][6] [7]

Domingos Custódio Guimarães
Domingos Custódio Guimarães Retrato Equestre do Visconde do Rio Preto Acompanhado de Seu Pajem por Jules Le Chevrel, c. 1855
Barão e Visconde do Rio Preto
Dados pessoais
Nascimento	nascimento1802 São João del-Rei, Brasil
Morte	07 de setembro de 1868 Valença_(Rio_de_Janeiro)
Progenitores	Mãe: Teresa Maria de Jesus Pai: Pedro Custódio Guimarães
Esposa	Maria das Dores de Carvalho, Viscondessa do Rio Preto
Títulos nobiliárquicos
Barão do Rio Preto	01 de dezembro 1854
Visconde do Rio Preto	14 de março 1867

Filho de Pedro Custódio Guimarães e Teresa Maria de Jesus. Casou-se com Faustina Xavier Pestana, depois com Maria das Dores de Carvalho, baronessa e viscondessa do Rio Preto, com quem foi pai do segundo barão do Rio Preto, Domingos Custódio Guimarães Filho. [8] [9]

Sua fortuna tem origem na década de 1820, quando, em sociedade com José Francisco de Mesquita, fundou a companhia Mesquita & Guimarães, especializada no abastecimento de carne para a corte imperial.[10][6]

Na década seguinte, começou o plantio de café na região do vale do Rio Preto.[6] Suas atividades centravam-se na sesmaria das Flores, adquirida em 1843, onde levantou a sede da Flores do Paraíso, [10] conhecida como a "jóia de Valença", notabilizada por inovações técnicas, como iluminação a gás, terreiros asfaltados e mecanização. Sua fazenda foi, em 1875, pintada por Nicolau Facchinetti.

Fazenda Paraiso oléo sobre tela

Agraciado com o baronato em 6 de dezembro de 1854,[11] com o viscondado em 14 de março de 1867 e com a grandeza em 14 de março de 1867. Foi comendador da Imperial Ordem da Rosa.[7]

Foi vereador em Valença, por dois mandatos sucessivos, ente 1861 e 1868. [7]