Dora de Amarante Romariz

Dora de Amarante Romariz (São Paulo, 07 de janeiro de 1922 - 04 de agosto de 2017) foi uma geógrafa brasileira, pesquisadora de biogeografia no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[1]

Dora de Amarante Romariz
Dora de Amarante Romariz
Nascimento 7 de janeiro de 1922
São Paulo
Morte 4 de agosto de 2017 (95 anos)
São Paulo
Cidadania Brasil
Ocupação geógrafa

Biografia

Nascida na cidade de São Paulo, Dora Romariz foi ainda pequena para o Rio de Janeiro onde se formou professora primária pelo Instituto de Educação e depois Bacharel e Licenciada em Geografia e História pela Faculdade Nacional de Filosofia na na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[2]

Em 1945, após cinco anos atuando como professora primária, ingressou no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para participar de expedições com Pierre Dansereau, agrônomo e botânico canadense reconhecido como um dos mais influente ecólogos do século XX. Foi convidada por Christovam Leite de Castro, então secretário-geral do Conselho Nacional de Geografia (CNG).[1]

Dora fez parte do primeiro grupo de Biogeografia do IBGE e da equipe de pesquisas de campo para escolher o sítio para a localização de Brasília, nova capital brasileira.[3]

Em 1972, aposentou-se e se dedicou à produção de livros. Atuou diretamente na elaboração do Mapa de Vegetação da América do Sul, publicação editada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Saúde (UNESCO).[3]

Até a sua morte, em 2017, quando estava com 95 anos, ainda ministrava palestras e cursos sobre sua área de atuação: a Biogeografia.[3][4] Faleceu de falência múltipla dos órgãos, em São Paulo, no dia 04 de agosto de 2017.[3] Nesse momento, as homenagens ressaltaram que:

A geografia brasileira perde uma grande geógrafa, mulher excepcional. Uma pioneira entre os(as) geógrafos(as) preocupados(as) com a cobertura vegetal brasileira.[5]

Homenagens

  • 2017 - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia, por sua colaboração ao campo do conhecimento, quando de seu falecimento.[5]

Referências bibliográficas

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