Dunshee de Abranches

João Dunshee de Abranches Moura, mais conhecido como Dunshee de Abranches (São Luís, 02 de setembro de 1867 - Petrópolis, 11 de março de 1941) foi um poeta, um dos precursores do Clube de Regatas do Flamengo,[1] romancista, jornalista, político e professor brasileiro. [2] É patrono da cadeira nº 40 da Academia Maranhense de Letras.

Dunshee de Abranches
Nome completo João Dunshee de Abranches Moura
Nascimento 2 de setembro de 1867
São Luís (MA)
Morte 11 de março de 1941 (73 anos)
Petrópolis, (RJ)
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Poeta
contista
romancista

Biografia

Era filho de Antônio da Silva Moura e de Raimunda de Abranches Moura. Seu avô materno, João Antônio Garcia de Abranches, foi político, jornalista e fundador do jornal O Censor no Maranhão durante o Império. Ainda adolescente, iniciou seus estudos em São Luís e em 1884 ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, graduando-se em 1889. [3]

Em 1888 fundou, juntamente com Izac Martins e Antônio Rocha Lima, o periódico O Norte, na cidade de Barra do Corda. Colaborou com os jornais Aurora Boreal, Gazeta do Povo, Século, Pacotilha, País, Diário do Maranhão e Federalista, do Maranhão, e também com Federação, do Amazonas; Gazeta da Tarde, de Pernambuco; Federação, do Rio Grande do Sul; República, do Pará; Comércio de S. Paulo, de São Paulo; e Diário do Norte, da Bahia. No Rio de Janeiro, foi colaborador do Jornal do Comércio, Gazeta de Notícias, Tribuna e Correio da Manhã; diretor de O Dia; redator de O País, e redator do Jornal do Brasil, de 1895 a 1900.

Durante o governo de Rodrigues Alves, foi nomeado comissário do governo junto aos institutos equiparados de ensino secundário e superior do Brasil.

Em 1903 foi eleito deputado estadual pelo Maranhão, exercendo o cargo até 1905 quando foi eleito deputado federal, tendo exercido o mandato até 1917. Foi eleito em 1910 para presidir a Associação Brasileira de Imprensa, sendo reeleito em 1911, onde ficou até 1913[4].

Era pai da jornalista Maurina Dunshee de Abranches Pereira Carneiro.

Faleceu na cidade de Petrópolis (RJ) no dia 11 de março de 1941.

Obras

  • Selva (1884-1886) [2]
  • Memórias de um histórico – 2 volumes (1895 - 1896) [2]
  • Papá Basílio (1897) [2]
  • Silvio Romero (1899) [2]
  • Cartas a Rabagas (1900)
  • O evangelho da República e seus apóstolos (1903)
  • Exames gerais de preparatórios (1905)
  • A soberania em ação (1908)
  • Tratados de comércio e navegação do Brasil (1909)
  • O Brasil e o arbitramento (1911)
  • Lourdes e Cotê D’Argent (1913)
  • A conflagração europeia e suas causas (1914)
  • Brazil and the Monroe doctrine (1915)
  • Governos e congressos da República – 2 volumes (1918)
  • Sonetos Maranhenses (1923) [2]
  • O Tratado de Versalhes e os alemães do Brasil (1924)
  • As indústrias de tecido e as tarifas aduaneiras (1925)
  • A setembrada (1933) [2]
  • Um jubileu carmelitano (1935)
  • Uma vida (1936)
  • O cativeiro (1938)
  • A esfinge do Grajaú (1940) [2]

Referências

  1. «Tudo sobre Rodrigo Dunshee de Abrantes - Gazeta Esportiva». www.gazetaesportiva.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
  2. «Dunshee de Abranches». Portal Catarina - UFSC. Consultado em 12 de outubro de 2018
  3. «Dunshee de Abranches» (PDF). FGV. Consultado em 12 de outubro de 2018
  4. «Dunshee de Abranches (1910-1911 e 1911-1913)». ABI. Consultado em 12 de outubro de 2018
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