Economia de Curaçau
O turismo, o refino de petróleo e atividades bancárias offshore são os principais motores da pequena economia de Curaçau, a qual é muito dependente do exterior. Apesar de um pequeno crescimento do PIB durante a última década, a ilha desfruta de um elevado PIB per capita e uma infraestrutura bem desenvolvida, quando comparada a outros países da região.[1] Curaçau tem um excelente porto que pode receber grandes barcos petroleiros. A empresa estatal da Venezuela aluga a única refinaria de petróleo existente na ilha. A maior parte do petróleo é importado de Venezuela e os derivados do refino são exportados aos Estados Unidos.[1]
| Economia de Curaçau | |
|---|---|
![]() Economia de Curaçau | |
| Moeda | florim das Antilhas Holandesas |
| Ano fiscal | Ano calendário |
| Estatísticas | |
| PIB | 3.3 bilhões (2014) |
| Variação do PIB | 3,5% (2008) |
| PIB per capita | 37.000 (2014) |
| PIB por setor | agricultura 1%, indústria 15%, comércio e serviços 84% (2000) |
| Inflação (IPC) | 1,7% (2009) |
| Força de trabalho total | 63 000 (2008) |
| Força de trabalho por ocupação |
agricultura 1,2%, indústria 16,9%, comércio e serviços 81,8% (2008) |
| Desemprego | 10,3%(2008) |
| Principais indústrias | turismo, refino de petróleo, instalações para distribuição de petróleo, manufaturas leves |
| Exterior | |
| Exportações | 876 milhões (2008) |
| Produtos exportados | derivados de petróleo |
| Principais parceiros de exportação | Estados Unidos 13,1%, Guatemala 10,8%, Singapura 10,7%, República Dominicana 9,6%, Haiti 7,6%, Bahamas 6,1%, Honduras 4,5%, México 4,2% (2009) |
| Importações | 1 340 milhões (2008) |
| Produtos importados | petróleo bruto, alimentos, produtos industrializados |
| Principais parceiros de importação | Venezuela 57,3%, Estados Unidos 19,2%, Brasil 8,1% (2009) |
| Finanças públicas | |
| Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ | |
Quase todos os bens de capital e de consumo são importados, sendo os Estados Unidos, Brasil, Itália e México os principais fornecedores.[1] O governo busca diversificar a indústria e o comércio, e assinou um acordo com a União Europeia tendo em vista expandir os negócios com ela. O solo pobre e a escassez de água impedem o desenvolvimento da agricultura. Problemas orçamentários complicam a reforma do sistema de saúde, aposentadorias e pensões, para uma população que cada vez fica mais velha.[1]
