Edifício Lúcio Costa
O Edifício Lúcio Costa, popularmente conhecido como Banerjão, é um edifício de 31 andares e 3 subsolos situado no bairro do Centro, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. Localiza-se no cruzamento da Avenida Nilo Peçanha com a Rua México, em frente ao Buraco do Lume.
| Edifício Lúcio Costa | |
|---|---|
![]() Edifício Lúcio Costa | |
| Arquiteto | Henrique Mindlin |
| Início da construção | dezembro de 1963[1] |
| Inauguração | 1 de maio de 1965[2] |
| Proprietário inicial | Banco do Estado da Guanabara (1965-1975) Banco do Estado do Rio de Janeiro (1975-2004) |
| Função inicial | Sede de banco |
| Proprietário atual | Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro |
| Função atual | Sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro |
| Geografia | |
| País | Brasil |
| Cidade | Rio de Janeiro |
| Coordenadas | |
O prédio, ícone do modernismo, foi construído na década de 1960 seguindo projeto do arquiteto Henrique Mindlin.[3] Foi sede do Banco do Estado da Guanabara (BEG), posteriormente renomeado para Banco do Estado do Rio de Janeiro (BANERJ). No filme Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, de 1968, o edifício foi um dos cenários de gravação.[4] Atualmente é a sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.[5]
O edifício recebeu seu nome por homenagear Lúcio Costa, que foi um arquiteto e urbanista brasileiro nascido na França. Lúcio Costa ficou conhecido por ter projetado a cidade de Brasília, o bairro carioca da Barra da Tijuca e o Parque Eduardo Guinle.
Nova sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
Atualmente, o Edifício Lúcio Costa abriga os gabinetes dos deputados estaduais fluminenses e as áreas administrativas da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).[6] A reforma do local foi custeada por um fundo de R$ 156 milhões proveniente de economias do orçamento da ALERJ, que aproveitou a estrutura original do edifício. A antiga sede da Casa, o Palácio Tiradentes, será transformada em um centro cultural.[7][8]
Inaugurado em 3 de agosto de 2021, o novo plenário da Casa Legislativa, onde ocorrem as votações, ficará no primeiro subsolo do edifício. A antiga caixa-forte do Banco do Estado do Rio de Janeiro, onde paredes de 60 centímetros protegiam notas de dinheiro, ouro e objetos valiosos, foi readaptada para receber a sala de imprensa. Cada andar do prédio abriga seis gabinetes com uma área de 100 m² cada.[7][9]
Ver também
Referências
- Banco do Estado da Guanabara (30 de abril de 1965). «Anúncio da Inauguração». Tribuna da Imprensa, ano XVI, edição 4642, página 5/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 7 de março de 2020
- «Lacerda anuncia catástrofe». Correio da Manhã, ano LXIV, edição 22107, página 10/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 2 de maio de 1965. Consultado em 7 de março de 2020
- «Governo do RJ inicia processo para reformar prédio do Banerjão». G1. 4 de maio de 2015. Consultado em 23 de agosto de 2017
- Schmitt, Gustavo (16 de setembro de 2015). «Alerj oferece a Pezão dois prédios e dinheiro em troca do Banerjão». Extra. Consultado em 23 de agosto de 2017
- Sartori, Caio (3 de agosto de 2021). «Alerj se muda para sede que custou R$ 156 milhões». O Estado de S. Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2021
- Rezende, Constança (17 de outubro de 2015). «Alerj muda para prédio do Banerjão». O Dia. Consultado em 23 de agosto de 2017
- Peixoto, Ari (30 de março de 2019). «Imagens exclusivas mostram obras do novo prédio da Alerj». G1. Consultado em 8 de outubro de 2019
- Freire, Quintino (19 de agosto de 2019). «Mudança da ALERJ para prédio do BANERJ começa no início de 2020». Diário do Rio. Consultado em 8 de outubro de 2019
- O Dia, Redação (3 de agosto de 2021). «Alerj inaugura plenário em nova sede no centro do Rio». O Dia. Consultado em 3 de agosto de 2021
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