Ernestina Herrera de Noble
Ernestina Herrera de Noble (Buenos Aires, 7 de junho de 1925 – Buenos Aires, 14 de junho de 2017[1]) foi uma empresária argentina e viúva de Roberto Noble, mais conhecido por ter fundado o jornal Diario Clarín.
| Ernestina Herrera de Noble | |
|---|---|
![]() Ernestina Herrera de Noble | |
| Nascimento | 7 de junho de 1925 Buenos Aires |
| Morte | 14 de junho de 2017 Buenos Aires |
| Residência | Buenos Aires |
| Sepultamento | Cemitério da Recoleta |
| Cidadania | Argentina |
| Cônjuge | Roberto Noble |
| Ocupação | editora, empreendedora |
| Religião | Igreja Católica |
| Causa da morte | pneumonia |
Vida
Filha de Juan Herrera y María del Carmen Morales, quando jovem, no começo da década de 50, era dançarina de flamenco, quando conheceu Roberto Jorge Noble então dono do Clarín, com quem se casou e depois herdou o grupo, o qual presidiu.
O juiz federal Roberto Marquevich ordenou a prisão de Ernestina no âmbito de um processo de investigação da adoção dos dois filhos desta mulher - Marcela e Felipe Noble Herrera. Havia suspeitas de que ambos fossem filhos de presos políticos "desaparecidos", e que a adoção tivesse sido irregular.[2] Héctor Magnetto amigo e CEO do Clarín reconheceu que fez gestões junto ao ditador Jorge Rafael Videla para a entrega de dois filhos de Ernestina Herrera de Noble.[3][4]
Desde 2010, era investigado em um processo judicial por alegados crimes contra a humanidade cometidos durante a aquisição das ações da empresa Papel Prensa S.A. pelos jornais Clarín e La Nación. A partir de 1977, graças a um acordo com seus principais competidores - os periódicos La Nación e La Razón - e com o Estado argentino, então governado pela Junta militar, os três jornais - Clarín, La Nación y La Razón - passaram a controlar a empresa Papel Prensa, a maior produtora de papel da Argentina. Atualmente o Grupo Clarín possui 49% das ações e o resto se distribui entre La Nación e o Estado argentino.[5]
Presidente do Grupo Clarín, Ernestina foi considerada como uma das mulheres mais ricas da América Latina, em 2011.[6]
Referências
- «Murió Ernestina Herrera de Noble: marcó una época en la industria de los medios» (em espanhol). Clarín. 14 de junho de 2017. Consultado em 14 de junho de 2017
- La señora y sus extraños herederos. El Mundo, 22 de dezembro de 2002, n° 375.
- «"Magneto tramitó ante Jorge Videla dos niños para Ernestina Herrera de Noble"». Consultado em 27 de setembro de 2013. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2014
- Pruebas sobre el vínculo Clarín-Videla. La Mañana de Córdoba, 12 de abril de 2010.
- El rol de la dictadura de Videla en el caso Papel Prensa. Terra, 17 de maio de 2013.
- ^ Ránking de Milionários da América Latina - 2011
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