Estação Mocidade/Padre Miguel
Mocidade/Padre Miguel[3] é uma estação de trem do Rio de Janeiro, localizada no bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste do município.
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![]() Estação Mocidade/Padre Miguel | |||||||||
| Informações | |||||||||
![]() Mocidade/Padre Miguel | |||||||||
| Coordenadas | |||||||||
| Administração | |||||||||
| Uso Atual | Estação de trens metropolitanos | ||||||||
| Código | RJ-3440 | ||||||||
| Sigla | PML | ||||||||
| Linha | Linha Santa Cruz | ||||||||
| Estrutura | Superfície | ||||||||
| Níveis | 1 | ||||||||
| Plataformas | 2 | ||||||||
| Outras Informações | |||||||||
| Inauguração | 24 de junho de 1933 (90 anos) | ||||||||
| Inauguração da atual edificação | 1998 [1] | ||||||||
| Nome antigo | Moça Bonita (1933-1948) Padre Miguel (1948-2007) | ||||||||
| Movimento | |||||||||
| Passageiros (2018) | 1.032.000 [2] | ||||||||
| Próxima Estação | |||||||||
Sentido Centro
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História
Por conta da abertura do Campo da Rua Ferrer pelo Bangu Atlético Clube, ocorreu uma afluência de aficionados por futebol para a região, batizada de "Moça Bonita". Além disso, o crescimento da região, recém loteada na década de 1920, fez a população da localidade de Moça Bonita a cobrar das autoridades em 1927 a construção de uma parada de trens.[4] Em 1931 um novo apelo da população de Moça Bonita foi feito à Central para que se implantasse a Parada de Moça Bonita. Naquele momento a localidade possuía cerca de 3500 habitantes.[5]
Apenas em 24 de junho de 1933, a Estrada de Ferro Central do Brasil resolveu abrir a parada "Moça Bonita", localizada no quilômetro 29 do Ramal de Santa Cruz.[6] Em 6 de abril de 1940,a então Parada Moça Bonita é elevada para a categoria de estação.[7] Com a morte do padre Miguel de Santa Maria Mochon (1879-1947),primeiro vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Realengo, a estação Moça Bonita tem seu nome alterado para "Padre Miguel" em 1 de outubro de 1948.[8]
Sob a gestão da CBTU, um projeto de remodelação da estação foi elaborado em 1991. A falta de recursos, porém, fez com que a obra fosse contratada apenas em 1997, quando a CBTU já havia transferido a gestão dos trens urbanos do Rio de Janeiro para a Flumitrens. Contratadas junto à empresa Estacon Engenharia, ao custo de R$ 21.366.565,92 (incluindo também obras nas estações Guilherme da Silveira, Deodoro, Realengo, Ricardo de Albuquerque e Japeri), as obras foram inauguradas em 1998.[9][1]
Com a Lei 3.069 de 1998[10], a estação passou a ser denominada Mocidade/Padre Miguel, em referência à quadra da escola de samba Mocidade Independente, um dos pontos atrativos do bairro de Padre Miguel.
Plataformas
Plataforma 1A: Sentidos Santa Cruz, Campo Grande e Bangu
Plataforma 2B: Sentido Central do Brasil
Referências
- Companhia Brasileria de Trens Urbanos (1998). «Rio de Janeiro» (PDF). Relatório Anual, página 8. Consultado em 9 de outubro de 2019
- «Fluxo de passageiros, embarcados por dia, no subsistema do sistema ferroviário entre 1995-2018». Data Rio-Instituto Pereira Passos. Consultado em 8 de outubro de 2019
- Deputado André Luiz (20 de agosto de 1998). «Projeto de Lei Nº 2418/98». Assembréia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 28 de janeiro de 2012
- «Vida Suburbana: A parada Moça Bonita». O Jornal, ano IX, edição 283, página 8/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 10 de maio de 1927. Consultado em 8 de outubro de 2019
- «Com vistas ao Dr. Arlindo Luz». Diário Carioca, Ano IV, edição 958, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 11 de agosto de 1931. Consultado em 8 de outubro de 2019
- «A Parada de Moça Bontia vai ter trens». A Nação, ano I, edição 138, edição, página 7/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 23 de junho de 1933. Consultado em 8 de outubro de 2019
- «Notícias da Central do Brasil». Diário de Notícias, Ano X, edição 5350, página 10/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 6 de abril de 1940. Consultado em 8 de outubro de 2019
- «Mudou de nome a estação de Moça Bonita». Correio da Manhã, ano XLVIII, edição 17037, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 1 de outubro de 1948. Consultado em 8 de outubro de 2019
- Tribunal de Contas da União (2003). «Plano Especial de Auditoria de Obras 2003:Relatório Sintético-Contrato 0026-97/DT» (PDF). Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 8 de outubro de 2019
- ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (1998). «ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro». ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 3 de maio de 2024

