Fávila das Astúrias
Fávila (Favilac ou Fafila) foi o segundo Rei das Astúrias de 737 até sua morte em 739. Ele era o único filho e sucessor de Pelágio das Astúrias, o primeiro monarca asturiano.
| Fávila das Astúrias | |
|---|---|
| Rei de Astúrias | |
![]() Fávila, Rei das Astúrias | |
| Reinado | 737 - 739 |
| Consorte | Froiluba |
| Antecessor(a) | Pelágio das Astúrias |
| Sucessor(a) | Afonso I |
| Nascimento | ? |
| Morte | 739 |
| Sepultado em | Igreja de Santa Cruz de Cangas de Onis, Cangas de Onis |
| Dinastia | Dinastia Asturo-Leonesa |
| Pai | Pelágio |
| Mãe | Gaudiosa |
| Filho(s) | Favinia |
Em 27 de outubro de 737 fundou a Igreja Santa Cruz de Cangas de Onís, sobre as ruínas de uma antiga igreja do século IV. Nesta igreja católica originalmente estava abrigada a Cruz da Vitória, usada por Pelágio na Batalha de Covadonga. Posteriormente a cruz original foi revestida em ouro, tornando-se Cruz gemada e doada pelo Rei Afonso III, em 908, à Catedral de Oviedo.
Tendo governado durante 2 anos e 6 meses, Fávila foi, supostamente, morto por um urso, mas note-se que também se diz o mesmo sobre Pelágio, seu pai, o que é muito pouco provável. O mais provável seja o assassinato político. Embora tenha deixado filhos, com sua morte foi proclamado o Rei Afonso I, Duque da Cantábria e seu cunhado, casado com sua irmã Ermesinda.
Quando faleceu, Fávila e sua esposa Froiluba, foram sepultados na Igreja de Santa Cruz de Cangas de Onís que ele mandara construir.

Bibliografia
- BRANDÃO, Frei António, Monarquia Lusitana, Parte Terceira, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1973, págs. 129-137.
| Precedido por Pelágio |
Rei das Astúrias 737 - 739 |
Sucedido por Afonso I |
