Faces do Subúrbio
Faces do Subúrbio é um grupo de rap do Recife, que faz parte do movimento Manguebeat.[1] Com a mistura de hip-hop, embolada (ritmo tradicional do Recife), e repente, o grupo foi indicado ao Grammy Latino em 2001.[2] Os integrantes do grupo são engajados em projetos sociais e costumam dar aulas de dança a música para crianças carentes.[3]
| Faces do Subúrbio | |
|---|---|
| Informação geral | |
| Origem | Recife, Pernambuco |
| País | |
| Gênero(s) | Rap, hip-hop, rap rock, repente |
| Período em atividade | 1992 - atualmente |
| Gravadora(s) | MZA Music |
| Afiliação(ões) | Movimento Manguebeat |
| Integrantes | Zé Brown - vocais e pandeiro Tiger - vocais e pandeiro Ony - guitarra e viola Eduardo Slap - baixo Perna - bateria DJ Beto - pick up |
| Ex-integrantes | Marcelo Massacre - baixo Garnizé - bateria DJ KSB scratches |
Biografia
A banda iniciou suas atividades em 1992. Inspirados em rappers brasileiros (como Thaíde & DJ Hum) e em bandas que misturavam o estilo ao rock (como os americanos do Body Count), os dançarinos de break "Tiger" e "Zé Brown" começaram a se apresentar, algumas vezes em festivais como o Abril Pro Rock. No ano de 1996, eles incorporaram instrumentos musicais às suas apresentações e foi então formada o Faces do Subúrbio.[3]
No ano seguinte, o grupo lançou o primeiro disco, “Faces do Subúrbio”, uma produção independente custeada pelo governo de Pernambuco através de uma lei de incentivo à cultura do Estado.[3] Este trabalho chamou a atenção do selo MZA, que os contratou e relançou o álbum em 1998, com nova capa e mais faixas.
Em 2000, investindo mais ainda nos ritmos nordestinos, o grupo lançou Como É Triste de Olhar, seu segundo álbum de inéditas.[4] No ano seguinte, este álbum foi indicado para o Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum de Rap".[5]
Em 2005, a banda se apresentou na França, na programação do "Ano do Brasil na França", no Carreau du Temple.[6]
Integrantes
Formação Original
- Zé Brown - vocais
- Samiel Negão- vocais
- Ony - guitarra e viola
- Felipe Perez- baixo
- Macaxinhz - bateria
- DJ Beto - pick ups
Formação Atual
- Zé Brown - vocais e pandeiro
- Tiger - vocais e pandeiro
- Ony - guitarra e viola
- Eduardo Slap - baixo
- Perna - bateria
- DJ Beto - pick up
Discografia
Álbuns de Estúdio
| Ano | Álbum | Selo | Info | Formato |
|---|---|---|---|---|
| 1997 | "Faces do Subúrbio" | Independente | CD | |
| 1998 | "Faces do Subúrbio" | MZA Universal | Relançamento do álbum, com novo selo, e mais algumas faixas bônus. | CD |
| 2000 | "Como É Triste de Olhar" | MZA Universal | CD | |
| 2005 | "Perito em Rima" | MZA Universal | CD |
Participação em outros álbuns
- 1999 - Participação na faixa "Piercing", do álbum Vô Imbolá, de Zeca Baleiro[7]
Prêmios e Indicações
| Ano | Prêmio | Categoria | Indicação | Resultado | Ref. |
|---|---|---|---|---|---|
| 2001 | Grammy Latino | Melhor Álbum de Rap | Como É Triste de Olhar | Indicado | [5] |
Referências
- super.abril.com.br/ Mangue Beat: Um passeio pelo mundo livre
- folha.uol.com.br/ Faces do Subúrbio vai mostrar vida na periferia em Grammy Latino
- cliquemusic.uol.com.br/ Faces do Subúrbio - Biografia
- cliquemusic.uol.com.br/ 2000 – o ano em que o rap invadiu o sistema
- cultura.estadao.com.br/ Veja os indicados ao Grammy Latino 2001
- uol.com.br/ Para o alto e avante
- folha.uol.com.br/ Zeca Baleiro mostra "Vô Imbolá" no Vale