Fahrenheit 451 (filme)
Fahrenheit 451 (Brasil: Farenheit 451 / Portugal: Grau de Destruição) é a adaptação cinematográfica do romance homônimo de Ray Bradbury, dirigida por François Truffaut em 1966. A trilha sonora é de Bernard Herrmann (compositor favorito de Alfred Hitchcock), e a direção de fotografia de Nicolas Roeg.
| Fahrenheit 451 | |
|---|---|
| Grau de Destruição (PRT) Farenheit 451 (BRA) | |
![]() Fahrenheit 451 (filme) destaques no cartaz do filme | |
1966 • cor • 112 min | |
| Género | ficção científica |
| Direção | François Truffaut |
| Produção | Lewis M. Allen |
| Produção executiva | Miriam Brickman |
| Roteiro | François Truffaut Jean-Louis Richard David Rudkin Helen Scott |
| Elenco | Oskar Werner Julie Christie Cyril Cusack |
| Música | Bernard Herrmann |
| Cinematografia | Nicolas Roeg |
| Direção de arte | Syd Cain |
| Efeitos especiais | Charles Staffell Les Bowie |
| Figurino | Tony Walton |
| Companhia(s) produtora(s) | Anglo Enterprises Vineyard Film Ltd. |
| Distribuição | |
| Lançamento | |
| Idioma | inglês |
Sinopse
Num futuro hipotético, os livros e toda forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que fazem as pessoas infelizes e improdutivas.
Se alguém é flagrado lendo é preso e "reeducado". Se uma casa tem muitos livros e um vizinho denuncia, os "bombeiros" são chamados para incendiá-la. Montag é um desses bombeiros. Chamado para agir numa casa "condenada", ele começa a furtar livros para ler. Seu comportamento começa a mudar, até que sua mulher, Linda, desconfia e o denuncia. Enquanto isso, ele mantém amizade com Clarisse, uma mulher que conhecera no metrô.
Ela o incentiva e, quando ele começa a ser perseguido (e morto, segundo a versão divulgada na TV pelo governo), ela o leva à terra dos homens-livro, uma comunidade formada por pessoas que memorizavam seus livros e também eram perseguidas. Essas pessoas decoravam os livros, para publicá-los quando não fossem mais proibidos, e os destruíam.
Elenco
| Nome | Personagem |
|---|---|
| Oskar Werner | Guy Montag |
| Julie Christie | Clarisse / Linda Montag |
| Cyril Cusack | Capitão Beatty |
| Anton Diffring | Fabian |
| Jeremy Spenser | Homem com a maçã |
| Gillian Aldam | Mulher judoka |
| Ann Bell | Doris |
| Arthur Cox | Enfermeiro |
| Kevin Elder | Robert |
| Joan Francis | Telefonista |
| Arthur Haynes | Homem do trem com computador |
| Caroline Hunt | Helen |
| Edward Kaye | Homem judoka |
| Mark Lester | Escolar #2 |
Principais prêmios e indicações
- Indicado na categoria de melhor atriz (Julie Christie).
Festival de Veneza 1966 (Itália)[1]
- Foi indicado ao prêmio Leão de Ouro
- Indicado Categoria Melhor Apresentação Dramática
Produção
- Os créditos iniciais do filme não são escritos, mas narrados, para antecipar o clima de leitura proibida. Nesse momento, são mostradas várias antenas de TV nas casas.[2]
- O ator Oskar Werner se desentendeu com o diretor, e mudou o cabelo na última cena só para gerar um erro proposital de continuidade.[3]
- Entre as obras queimadas durante uma ação dos bombeiros, podem-se ver Fahrenheit 451 — o livro que deu origem ao filme — e a revista Cahiers du Cinéma, revista na qual o diretor escrevia.[2]
- Um diálogo entre Montag e seu superior no esquadrão:
| “ | — O que faz nas horas de folga, Montag? — Muita coisa... corto a grama... |
” |
Ligações externas
- Fahrenheit 451. no IMDb.
- Fahrenheit 451 no AllMovie (em inglês)Invalid ID.
- «Fahrenheit 451». no UOL Cinema
- «Fahrenheit 451» (em inglês) no Rotten Tomatoes
- «Fahrenheit 451 no site The New York Times» (em inglês)
- «Fahrenheit 451 no site Mercado Livre»
- Cartaz do filme
- Imagens do filme Fahrenheit 451 no IMDb
