Fanny Abramovich

Fanny Abramovich (São Paulo, 21 de setembro de 1940 - São Paulo, 27 de novembro de 2017) foi uma pedagoga, arte-educadora, crítica literária e escritora infanto-juvenil brasileira. Escreveu mais de 40 livros nas áreas de pedagogia e infanto-juvenis.[1][2]

Fanny Abramovich
Nascimento 21 de setembro de 1940
São Paulo, Brasil
Morte 27 de novembro de 2017 (77 anos)
São Paulo, Brasil
Ocupação atriz, escritor, pedagoga, arte-educadora

Biografia

Fanny Abramovich, nascida em uma família de origem judaica no bairro do Bom Retiro, era filha do comerciante Francisco Abramovich e da professora e ativista política Elisa Kauffmann Abramovich, primeira mulher eleita vereadora de São Paulo, pelo Partido Comunista Brasileiro em 1947.[2][3]

Aos 14 anos, Fanny começou a dar aulas particulares; aos 16, lecionou na escola Schlom Aleichem, uma escola experimental gerida por judeus alinhados politicamente à esquerda. Cursou a escola normal do Instituto de Educação Padre Anchieta, concluindo-o em 1958, no Colégio Batista Brasileiro. Concluída a formação de normalista, ela começa o curso de pedagogia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, que conclui em 1963. Em 1965 se especializou em arte-educação na Europa, sendo considerada uma das grandes responsáveis pela introdução da disciplina de artes no currículo escolar das escolas brasileiras.[2][4]

Em 1977 escreveu uma coluna no Jornal da Tarde. Na década de 1980 apresentou um quadro sobre educação no programa TV Mulher, da Rede Globo.[4]

Fanny Abramovich morreu em 27 de novembro de 2017, por complicações da doença de Parkinson.[2]

Bibliografia selecionada

Na área de pedagogia

  • O Sadismo de Nossa Infância: Antologia (1981)
  • O estranho mundo que se mostra às crianças (1983)
  • Quem educa quem? (1985),
  • Literatura infantil: Gostosuras e bobices (1989)
  • Teatricina

Livros infanto-juvenis

  •  Deixa Isso pra Lá e Vamos Brincar (reeditado como Brincando de Antigamente) (1986)
  • Quem manda em mim sou eu (1989)
  • Sai pra lá, dedo-duro (1994)
  • Quatro histórias coloridas (2000)
  • Que raio de professora sou eu?

Referências

  1. Menezes, Débora (1 de julho de 2008). «Para a autora Fanny Abramovich, o livro precisa ser um vício». Revista Nova Escola. Consultado em 19 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2019
  2. Antonio, Mammi (5 de dezembro de 2017). «Fanny Abramovich (1940-2017): Mortes: Pioneira na arte-educação e escritora infanto-juvenil». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2018
  3. «Ela não teve medo da vida» (PDF)
  4. «Fanny Abramovich». Enciclopédia Itaú Cultural. 17 de outubro de 2019. Consultado em 19 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 3 de junho de 2019
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