Francisco Ramón Vicuña Larraín

Francisco Ramón Vicuña Larraín (Santiago, 9 de setembro de 1775 - Santiago, 13 de Janeiro de 1849) foi militar e político chileno, exercendo brevemente a presidência da república entre 1829 e 1830.[1][2]

Francisco Ramón Vicuña Larraín
Francisco Ramón Vicuña Larraín
Presidente Delegado do Chile
Período	2 de novembro de 1829 a 7 de dezembro de 1829
Antecessor(a)	Francisco Antonio Pinto
Sucessor(a)	Francisco Ruiz Tagle
Período	16 de julho de 1829 a 19 de outubro de 1829
Antecessor(a)	Francisco Antonio Pinto
Sucessor(a)	Francisco Antonio Pinto
Dados pessoais
Nascimento	9 de setembro de 1775 Santiago, Capitania-Geral do Chile
Morte	13 de janeiro de 1849 (73 anos) Santiago, Chile
Cônjuge	Mariana de Agirre
Partido	Liberal

Larraín foi filho de Francisco de Vicuña Hidalgo y Zavala e de María del Carmen Larrain Salas y Vicuña. Participou da independência, organizando a primeira fábrica de fuzis do país e formando parte do congresso constituinte de 1811. Acusado de Conspirar contra os irmãos Carrera, foi preso e exilado.

Voltou ao país depois da vitória de Chacabuco em 1817, sendo nomeado delegado de governo nas províncias do norte, pelo diretor supremo Bernardo O'Higgins. Em seu regresso a Santiago foi nomeado regente do município.

Em 1818, depois do desastre de Cancha Rayada, incorporou-se ao exército com a patente de Coronel, mas não pode participar da batalha de Maipú por estar resguardando ao posto de Pirque.

Em 1823 foi eleito membro do congresso constituinte e Presidente da comissão de Constituição, preconizando a ideia federalista proclamada pelo jornalista José Miguel Infante.

Em 1829, sendo presidente do senado, exerceu provisoriamente o cargo de presidente da república. Deixa o poder devido a vitória das forças conservadora na guerra civil de 1830 e a seus problemas de saúde. Retirou-se da pública e faleceu em Santiago em 13 de Janeiro de 1849.