Fuchsia excorticata

Fuchsia excorticata (J.R.Forst. & G.Forst.) L.f., 1781, conhecida pelo nome comum de kōtukutuku, é uma árvore nativa da Nova Zelândia pertencente à família Onagraceae.[2]

Fuchsia excorticata
kōtukutuku
Fuchsia excorticata
Fuchsia excorticata
Classificação científica
Reino: Plantae
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Onagraceae
Género: Fuchsia
Espécie: F. excorticata
Nome binomial
Fuchsia excorticata
(J.R.Forst. & G.Forst.) L.f., 1781
Distribuição geográfica
Distribuição natural
Distribuição natural
Sinónimos
Ritidoma de Fuchsia excorticata.

Distribuição

F. excorticata é uma espécie com distribuição natural restrita à Nova Zelândia, onde ocorre nas grandes ilhas e nas ilhas Auckland, desde o nível do mar até aproximadamente aos 1 000 msnm, particularmente ao longo de ribeiros e rios.[2]

Descrição

O kōtukutuku é fácil de reconhecer no seu ambiente natural pelo aspecto particular do seu ritidoma (casca), que se desprende espontaneamente, soltando-se em tiras avermelhadas com consistência semelhante a papel que deixam à vista uma casca de coloração pálida por debaixo.

A espécie é o maior membro do género Fuchsia, crescendo até uma altura de 15 m. Alguns espécimes conseguem uma grande longevidade, apresentando troncos nodosos com mais de um metro de diâmetro.

A baga, conhecida por kōnini, é de cor negra ou violácea, alongada a cilíndrica, com 10–12 mm de comprimento, doce e sumarenta, sendo um dos frutos favoritos dos maori. A planta é cultivada para utilização em compotas e preparações frutadas.

A introdução na Nova Zelândia do marsupial Trichosurus vulpecula causou um sério declínio na abundância da espécie, já que o kōtukutuku parece ser uma das fontes de alimento preferidas por aquela espécie invasora, que atacam a folhagem de F. excorticata ao ponto de causarem tal desfoliação que as árvores morrem.

A espécie Fuchsia excorticata foi descrita por Johann Reinhold Forster e Georg Forster como Skinnera excorticata e publicada em Supplementum Plantarum 217. 1781[1782].[3] A etimologia do nome genérico Fuchsia, termo criado por Charles Plumier em finais do século XVII, provém do nome do botânico alemão Leonhart Fuchs (1501-1566). O epíteto específico excorticata é uma palavra latina que significa "com a casca removida".[4]

Notas

  1. {{subst:PAGENAME}} em PlantList.
  2. Salmon, J. T. (1996) The native trees of New Zealand Auckland: Reed Books (ISBN 0-7900-0503-4).
  3. «{{subst:PAGENAME}}». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 17 de abril de 2013
  4. En Epítetos Botánicos

Ver também

Galeria

Ligações externas

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