Egídio Júlio
Egídio Júlio, nascido Gil Julião Rebolo (por vezes, Gil Julianes Rebolo) (mais conhecido como Mestre Gil) (Lisboa - ?) foi um cardeal português.
| Egídio Júlio | |
|---|---|
| Cardeal da Santa Igreja Romana | |
| Cónego da Diocese de Viseu | |
| Ordenação e nomeação | |
| Cardinalato | |
| Brasão | ![]() |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | Lisboa entre 1211 e 1226 |
| Morte | Desconhecido |
| Nacionalidade | português |
| Progenitores | Mãe: Mor Mendes Pai: Julião Pais Rebolo |
| Funções exercidas | - cónego tesoureiro da Diocese de Coimbra |
| Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Biografia
Gil Julião, ou Egídio Júlio, nasce em Lisboa, no então Reino de Portugal, em data não conhecida, mas seguramente antes de 1226, pode-se afirmar que nasceu cerca de 1211, pois em março deste ano Dom Afonso II concedeu-lhe a vila de Figueiró.[1] Era filho de Julião Pais Rebolo, médico,[2] e de sua mulher Mor Mendes, e irmão de Pedro Julião Rebolo (embora Luís Ribeiro Soares defenda que possa ter sido filho do chanceler de D. Sancho I, Mestre Julião Pais, o qual foi identificado como sendo a mesma pessoa).[3]
É considerado como o primeiro cardeal português,[2][4][5] talvez criado pelo Papa Urbano III ou Papa Inocêncio III.[6] Entretanto, não há fontes que confirmem sua criação, nem que indiquem sua carreira eclesiástica.[4][6] Sabe-se apenas que foi cónego tesoureiro da Diocese de Coimbra e cónego da Diocese de Viseu.[4][7]
Ver também
Referências
- Cunha, Primeira [-segunda] parte, da historia ecclesiastica dos arcebispos de Braga, pág. 90
- Teles da Silva, pág. 9
- Manuel Abranches de Soveral, "Origem dos Avelar e dos Soveral"
- De Macedo, págs. 59–61
- Segundo o Agiológio Lusitano, tomo II, de Jorge Cardoso, Mestre Egídio seria o segundo cardeal português.
- «Paróquias de Portugal»
- «Site do Patriarcado de Lisboa»
Bibliografia
- Telles da Silva, Manoel; para a Academia Real de História Portuguesa (1725). Colecçam dos documentos estatutos e memorias da Academia Real da Historia Portugueza. Lisboa: Officina de Pascoal da Sylva. p. 9. Consultado em 28 de abril de 2021
- de Macedo, António (1663). Lusitania infulata et purpurata seu pontificibus et cardinalibus illustrata (em latim). Paris: Apud Sebastianum Cramoisy, & Sebast. Mabre-Cramoisy, typographos regios. p. 59-61. 285 páginas. Consultado em 28 de abril de 2021
- Cardoso, Jorge (1657). Agiologio lusitano dos sanctos, e varoens illustres em virtude do Reino de Portugal, e suas conquistas (PDF). consagrado aos gloriosos S. Vicente, e S. Antonio, insigns patronos desta inclyta cidade Lisboa e a seu illustre Cabido Sede Vacante (Que comprehende os dous meses de Março, e Abril, com seus comentarios.). II. Biblioteca Nacional Digital. Lisboa: Officina de Henrique Valente d'Oliveira. p. 387. 778 páginas. Consultado em 28 de abril de 2021
- da Cunha, Rodrigo (1635). Primeira [-segunda] parte, da historia ecclesiastica dos arcebispos de Braga, e dos Santos, e Varoes illustres, que florecerão neste arcebispado. Braga: Manoel Cardozo. Consultado em 28 de abril de 2021
