Gilmar Olarte
Gilmar Antunes Olarte (Aquidauana, 30 de maio de 1970) é um contador, empresário, radialista, pastor evangélico e político brasileiro filiado ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS).[2][3] Foi prefeito e vice-prefeito de Campo Grande, ficando afastado do cargo entre 25 de agosto de 2015[4] e 8 de setembro de 2016[5].
| Gilmar Olarte | |
|---|---|
![]() Gilmar Olarte | |
| Vice-prefeito de Campo Grande | |
| Período | 25 de agosto de 2015 até 8 de setembro de 2016 |
| Prefeito | Alcides Bernal |
| Antecessor(a) | Nenhum |
| Sucessor(a) | vago |
| Período | 1.º de janeiro de 2013 até 12 de março de 2014 |
| Antecessor(a) | Edil Albuquerque |
| Sucessor(a) | Nenhum |
| 63.º Prefeito de Campo Grande | |
| Período | 13 de março de 2014 até 25 de agosto de 2015 |
| Antecessor(a) | Alcides Bernal |
| Sucessor(a) | Alcides Bernal |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Gilmar Antunes Olarte |
| Nascimento | 30 de maio de 1970 (53 anos)[1] Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil |
| Primeira-dama | Andréia Nunes Zanelato Olarte |
| Partido | PMN (2000–2003) PSC (2003–2006) PP (2006–2015) PROS (2016–2023) Solidariedade (2023–presente) |
| Profissão | Contador, empresário, radialista, pastor evangélico |
Carreira política
Foi vereador por Campo Grande por duas vezes, assumindo como suplente[6]. É um dos fundadores da Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança[6].
Em fevereiro de 2015 foi expulso do PP, mantendo-se no partido por força de decisão judicial[7].
Controvérsias
Era o vice-prefeito de Alcides Bernal na prefeitura de Campo Grande e assumiu a titularidade após processo de cassação contra o antecessor. No dia 25 de agosto de 2015 foi afastado do cargo de prefeito após cumprimento judicial pelo Gaeco. Gilmar e outros empresários foram acusados de pagar aos vereadores pela cassação de Alcides Bernal. Em maio de 2015, foi divulgado que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (Gaeco-MS) estaria investigando-o por dar o chamado “golpe do cheque em branco” em eleitores campo-grandenses[8]. Ele é suspeito de pegar cheques em branco de eleitores e trocar junto a agiotas com a promessa de beneficiar os titulares das lâminas com cargos públicos e contratos na administração[9][10].
Em 25 de agosto de 2015, a decisão foi novamente revertida pela decisão liminar da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o que cassou o mandato de Gilmar Olarte do cargo de prefeito de Campo Grande e reempossando Alcides Bernal[4]. No dia 15 de agosto de 2016, foi preso pelo Gaeco na segunda fase da Operação ADNA, intitulada Pecúnia[11], renunciando ao cargo em 8 de setembro[5].
Referências
- «Biografia no UOL»
- «Algoz de Bernal, ex-progressista Gilmar Olarte se filia ao Pros e leva a esposa». www.conjunturaonline.com.br. Consultado em 14 de janeiro de 2021
- MS, Hélder RafaelDo G1 (13 de março de 2014). «Em posse, Olarte pede perdão e pacto de amor por Campo Grande». Mato Grosso do Sul. Consultado em 14 de janeiro de 2021
- Bernal voltará à prefeitura da capital de MS 1 ano e 5 meses após cassação - G1
- Olarte renuncia aos cargos de vice e de prefeito e ações descem para 1ª instância - Midiamax
- «Novo prefeito, Gilmar Olarte fundou igreja evangélica e é ex-vereador»
- «Nacional do PP expulsa Olarte do partido»
- Lidiane Kober e Edivaldo Bitencourt (18 de maio de 2015). «Prefeito deu o "golpe do cheque em branco", diz TV; Olarte nega denúncia». Campo Grande News
- «Prefeito troca cheques em branco de eleitores com agiotas, diz Gaeco-MS». G1. 17 de maio de 2015
- Gaeco cumpre decisão da justiça Campo Grande News
- Aliny Mary Dias (15 de agosto de 2016). «Olarte, esposa e mais dois são presos pelo Gaeco em ação contra lavagem de dinheiro». Correio do Estado
Ligações externas
| Precedido por Alcides Bernal |
Prefeito de Campo Grande 2014 — 2015 |
Sucedido por Alcides Bernal |
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