Ginny & Georgia

Em 13 de agosto de 2019, foi anunciado que a Netflix havia dado uma ordem de produção para uma primeira temporada consistindo de dez episódios. A série foi criada por Sarah Lampert e os produtores executivos incluem Debra J. Fisher, Anya Adams, Jeff Tahler, Jenny Daly, Holly Hines, Daniel March.[6] Adams também dirigirá os dois primeiros episódios da série. As produtoras envolvidas com a série são Madica Productions, Critical Content e Dynamic Television.[2] Em 19 de abril de 2021, a série foi renovada para segunda temporada.[4]

Juntamente com o anúncio inicial da série, foi relatado que Brianne Howey, Antonia Gentry, Diesel La Torraca, Jennifer Robertson[6], Felix Mallard, Sara Waisglass, Scott Porter e Raymond Ablack haviam sido escalados no elenco principal. Em 20 de janeiro de 2021, foi anunciado que Mason Temple foi escalado para um papel recorrente.[7] A fim de se preparar para seus papéis, Robertson, Mallard e Waisglass aprenderam a linguagem de sinais americana.[8][9]

As gravações da série começaram em 14 de agosto de 2019 e acabaram em 10 de dezembro de 2019. As filmagens aconteceram em Toronto e Cobourg, Ontário, Canadá.[10][11]

Em 19 de abril de 2021, a Netflix anunciou que 52 milhões de assinantes assistiram à primeira temporada da série nos primeiros 28 dias após seu lançamento.[4]

A segunda temporada de Ginny & Georgia, nos primeiros 28 dias de disponibilidade, somou 504,77 milhões de horas assistidas em todo o mundo. Essa performance foi suficiente para colocar a série entre as dez mais vistas da história da Netflix; levando em conta produções de língua inglesa.[12]

O agregador de resenhas Rotten Tomatoes relatou uma taxa de aprovação de 68% com base em 31 análises críticas, com uma classificação média de 6,2/10. O consenso dos críticos do site diz: "Se Ginny & Georgia não consegue realizar sua primeira temporada ambiciosa em termos de tons, é pelo menos divertido vê-la tentar."[13] O Metacritic deu à série uma pontuação média ponderada de 62 em 100 com base em 15 análises críticas, indicando "análises geralmente favoráveis".[14]

Kristen Baldwin da Entertainment Weekly deu à série um B- e escreveu uma crítica dizendo: "Ginny & Georgia querem que amemos a maneira como Georgia sempre consegue estar um passo à frente... Em vez disso, eu esperava que os Serviços de Proteção à Criança finalmente aparecessem".[15] Melanie McFarland da Salon disse, "brincar com o conflito de classes em um programa como este é fácil. Inclinar-se para outra feiúra americana essencial enquanto permeia a intriga do enredo com humor negro e sarcasmo é uma trama mais desafiadora. Este programa combina todas essas cores emocionais muito bem enquanto também garante que nem Ginny, nem Georgia ou qualquer outra pessoa saia como unidimensional."[16] Allison Shoemaker da RogerEbert.com elogiou a representação da série de uma garota de 15 anos. "Os escritores e Gentry juntos fazem um trabalho especialmente bom em capturar os impulsos conflitantes sem fim que tornam os 15 anos um pesadelo e emoção; Ginny frequentemente luta para se entender, mas está claro que Gentry a conhece intimamente."[17] Lucy Mangan do The Guardian o rotulou, "Donas de Casa Desesperadas Conhecem Gilmore Girls."[18] Proma Khosla da Mashable chama "o magnetismo de Georgia e de qualquer pessoa que ela conheça, a ternura de Max [e] a montanha-russa da amizade feminina adolescente" como componentes principais da série.[19] Revendo a série para a Rolling Stone, Alan Sepinwall deu uma avaliação de 3/5. Ao comparar a série com Gilmore Girls, ele disse: "Há também uma área em que Ginny & Georgia tem uma vantagem clara sobre sua antecessora: ela entende desde o início que não é especialmente saudável ter uma mãe que quer ser sua melhor amiga e reluta em crescer completamente sozinha."[20]

Em 25 de fevereiro de 2021, o termo "Olimpíadas da Opressão" se tornou viral no Twitter em resposta a uma cena em que os personagens Hunter e Ginny usam o termo. A cena foi recebida negativamente pelos telespectadores, que criticaram o uso de estereótipos, chamando toda a troca de "constrangedora".[21]

Em 1º de março de 2021, a série caiu em outra polêmica em relação a uma linha do episódio final, falada por Ginny à Georgia: "Você troca de homens mais rápido do que a Taylor Swift"[22] como misógino e um exemplo de envergonhar a slut-shaming da artista; a frase "Respeite Taylor Swift" é uma tendência mundial no Twitter.[23][24] A própria Swift reconheceu a situação ao twittar, “Hey, Ginny & Georgia, 2010 ligou e quer sua piada preguiçosa e profundamente sexista de volta. Que tal pararmos de degradar as mulheres trabalhadoras definindo essa merda como eNgRaÇaDa.” Ela também criticou a Netflix, escrevendo: “Depois de Miss Americana, esse look não fica bonito em você”.[25][26][27] Posteriormente, a série foi criticada em várias plataformas, incluindo Rotten Tomatoes, IMDb e Metacritic; bem como comentários do Google.[26] A série também foi criticada por suas falas nada lisonjeiras, referindo-se a Lady Gaga e Lana Del Rey.[28]