Giuliana Sgrena

Giuliana Sgrena (Masera, 20 de dezembro de 1948) é uma jornalista italiana.

Ganhou notoriedade em todo o mundo depois de ter sido sequestrada em pleno centro de Bagdá, em 4 de Fevereiro de 2005, quando fazia a cobertura da guerra do Iraque. Foi resgatada pelos serviços secretos italianos, em 4 de Março, depois de longa negociação. Entretanto, no caminho de volta, o veículo em que viajava foi alvejado por marines que faziam o bloqueio da estrada, nas proximidades do aeroporto de Bagdá. Um agente italiano que a acompanhava, Nicola Calipari, foi morto. Giuliana Sgrena foi ferida no ombro e um outro agente italiano também foi atingido. Na ocasião, levantou-se a possibilidade de que o aparente equívoco tivesse sido, de fato, um atentado, já que Sgrena "sabia demais".[1]

Em Novembro de 2005, no documentário da RAI, La strage nascosta, de Sigfrido Ranucci, Giuliana Sgrena declarou que os Estados Unidos tinham usado fósforo branco em Faluja, durante a operação Phantom Fury.[2]

Sgrena tem actuado como correspondente de guerra em vários países, tais como Argélia, Afeganistão e Somália. Tem posições pacifistas e milita pelos direitos das mulheres. É autora do livro Il prezzo del velo, sobre a condição feminina no Islão.

Desde 1988, trabalha para o jornal comunista il Manifesto, forte opositor da participação da Itália na ocupação do Iraque. Nos anos 1980, trabalhava para o semanário Guerra e Pace. Trabalha também para o periódico italiano Modus vivendi desde 1997 e para o semanário alemão Die Zeit.

Referências

  1. «Alterfocus. Les USA ne veulent pas d'indiscrets en Irak, sobre o caso Sgrena.». Consultado em 19 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 27 de setembro de 2007
  2. RAI24News. La strage nascosta


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