Gotlandsdricka

Gotlandsdricka (no moderno dialeto Gutnish drikke ou drikko) é uma bebida alcoólica tradicional caseira feita na ilha de Gotlândia, na Suécia. É um tipo de cerveja, intimamente relacionado com a finlandesa sahti, com um sabor que remete a defumado, amargo, doce e picante (das bagas de zimbros). É semelhante a uma bebida usual durante a Era Viquingue na maioria dos países Nórdicos. A tradição da cerveja drikke sobreviveu em Gotlândia, um processo que era originalmente realizado, exclusivamente, por mulheres. Como é difícil de produzir para distribuição comercial, tornou-se uma marca cultural para os Gotlanders. 

 Nota: Este artigo é sobre uma bebida alcoólica da Gotlândia. Para outros significados, veja Gotlândia (desambiguação).
Um jarro de gotlandsdricka

A bebida

Drikke é uma bebida alcoólica tradicional e caseira, fermentada, não filtrada e não pasteurizada feita na ilha de Gotland, no Mar Báltico. Os ingredientes principais são os ramos de zimbros, malte, lúpulo, fermento, água e o açúcar. O sabor remete a defumado, amargo-doce, encorpado e picante com uma significativa presença do zimbro. Geralmente a coloração varia do amarelo-escuro ao marrom dourado, às vezes, com uma tonalidade cor-de-rosa e um pouco turva,[1] é geralmente consumida enquanto ainda está fresca.[2] O Drikke leva cerca de uma semana para fermentar e deve ser consumido dentro de mais duas semanas.[3] [4]

História

Uma mulher oferecendo uma bebida a um Viquingue. Imagem de pedra de Halla, Gotlândia c. século VIII-IX

O nome gotlandsdricka significa, literalmente, "Bebida da Gotlândia". Gotlandeses tomam muito cuidado para distinguir entre drikke e a cerveja.[5] Na Suécia antes da industrialização, essas bebidas eram feitas a partir de malte, zimbros, xarope de bétula e mel. A bebida feita a partir de zimbro era considerada a bebida dos pobres e a de bétula ainda mais. Já as bebidas de malte eram considerados como os melhores e eram servidos em ocasiões especiais. [2]

Referências

  1. Mosher 2004, pp. 159+195.
  2. Oliver & Colicchio 2011, p. 778.
  3. Salomonsson 1979, p. 193.
  4. Mosher 2004, p. 159.
  5. Salomonsson 1979, pp. 143–144.
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