Graphium cyrnus

Graphium cyrnus é uma borboleta da família Papilionidae e subfamília Papilioninae, encontrada na região afro-tropical e endêmica da ilha de Madagáscar, no sudeste da África,[1] aparentemente sendo espécie comum naquela região.[3] Foi classificada por Jean-Baptiste Alphonse Dechauffour de Boisduval, com a denominação de Papilio cyrnus, em 1836;[1] descrita na obra Histoire Naturelle des Insectes. Species Général des Lépidoptéres (páginas 239-240, nº 63) através de quatro espécimes masculinos e femininos, coletados pelo Sr. Goudot.[4]

Graphium cyrnus
Ilustração de G. cyrnus, vista superior; retirada da obra Fauna Africana (1910), por Adalbert Seitz.
Ilustração de G. cyrnus, vista superior; retirada da obra Fauna Africana (1910), por Adalbert Seitz.
Ilustração de G. cyrnus, asa direita - vista inferior; retirada da obra Fauna Africana (1910), por Adalbert Seitz.
Ilustração de G. cyrnus, asa direita - vista inferior; retirada da obra Fauna Africana (1910), por Adalbert Seitz.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Papilionidae
Subfamília: Papilioninae[1]
Tribo: Leptocercini[2]
Género: Graphium
Scopoli, 1777[1]
Espécie: G. cyrnus
Nome binomial
Graphium cyrnus
(Boisduval, 1836)[1]
A borboleta G. cyrnus é endêmica da ilha de Madagáscar, no sudeste da África.[1]
Sinónimos
Papilio cyrnus Boisduval, 1836[1]

Descrição

Graphium cyrnus possui, vista por cima, asas com envergadura máxima de 8 a 9 centímetros, com um padrão geral enegrecido e com manchas verde-amareladas distribuídas em suas asas anteriores e posteriores, de maiores dimensões nas regiões próximas ao corpo do inseto. Vista por baixo, é muito parecida com o lado superior em seu padrão de manchas, mas a cor básica é de um vermelho-acastanhado, existindo alguns pontos negros, adicionais, nas asas posteriores, que não apresentam caudas.[5][6][7]

Habitat

Voa em habitat de floresta tropical e subtropical húmida, podendo ser avistada, pousada, absorvendo umidade mineralizada do solo[8] ou sobre fezes.[9]

Ligações externas

Referências
  1. Savela, Markku. «Graphium cyrnus» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 6 de outubro de 2018
  2. Revathy, V. S.; Mathew, George (2014). «Taxonomic segregation of the Swallowtails of the genus Graphium (Lepidoptera: Papilionidae) of Kerala part of Western Ghats using morphological characters of external genitalia» (PDF) (em inglês). Journal of Entomology and Zoology Studies; 2 (4). p. 72. Consultado em 6 de outubro de 2018
  3. COLLINS, N. Mark; MORRIS, Michael G. (1985). Threatened Swallowtail Butterflies of the World. The IUCN Red Data Book (em inglês). Cambridge: IUCN - Google Books. p. 58. ISBN 978-288032-603-6. Consultado em 6 de outubro de 2018
  4. Boisduval, Jean Alphonse (1836). «Histoire Naturelle des Insectes. Species Général des Lépidoptéres. Tome Premier» (em francês). Internet Archive. p. 239-240. Consultado em 6 de outubro de 2018
  5. Neubauer, Thomas. «Graphium cyrnus» (em inglês). Butterfly Corner. 1 páginas. Consultado em 6 de outubro de 2018
  6. Olivier, Esnault (6 de novembro de 2011). «Graphium cyrnus [EXPLORED]» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 6 de outubro de 2018
  7. Burg, A. (2011). «ENT.727033: Graphium cyrnus Digital Image» (em inglês). Yale Peabody Museum of Natural History. 1 páginas. Consultado em 6 de outubro de 2018
  8. Laugier, Thierry (28 de dezembro de 2011). «Graphium cyrnus - Andasibé-Mantadia (Madagascar)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 6 de outubro de 2018
  9. Ball, David (22 de outubro de 2013). «Graphium cyrnus (Boisduval, 1836)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 6 de outubro de 2018. Andasibe, Toamasina, Madagáscar
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