Guilhermina de Azeredo

Maria Guilhermina de Aguiã de Azeredo (São Mamede de Infesta, 1894 — Porto, 1976) foi uma escritora e tradutora portuguesa do tempo do Estado Novo.[1]

Guilhermina de Azeredo
Nome completo Maria Guilhermina de Aguiã de Azeredo
Nascimento 1894
São Mamede de Infesta
Morte 1976 (82 anos)
Nacionalidade portuguesa
Cônjuge António Maria Azeredo (1920)
Ocupação Escritora e tradutora
Principais trabalhos O Mato (1972)
Prémios Prémio Fernão Mendes Pinto (1955)

Biografia

Filha do advogado Baltazar de Araújo Brito Rocha Aguiã, que se mudou para Benguela no início do século XX. Guilhermina mudou-se para Benguela em 1915, tendo regressado à metrópole em 1928, após doença do seu filho António.

Foi colaboradora de revistas na década de 1930, publicando contos e crónicas de temática educativa e social.[2] Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico [3].

Como viveu à margem do circuito intelectual e literário, os seus livros foram publicados com grandes intervalos de tempo.

Obras

  • Feitiços: contos (1935);
  • Brancos e negros: contos (1956);
  • O Mato (1972).
  • Mulata (romance inacabado);
  • Escravos do Calço (contos durienses) (coletânea não publicada).

Referências

  1. Sousa, Sandra (30 de setembro de 2013). «O Mato de Guilhermina de Azeredo: ambivalência colonial no feminino». Buala. Consultado em 30 de maio de 2018
  2. Topa, Francisco (2010). Colonial ou luso-angolana? O interesse da reedição da obra de Guilhermina de Azeredo (Tese). Porto: Universidade do Porto
  3. Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019
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