Henry Walter Bates
Henry Walter Bates (8 de fevereiro de 1825 - 16 de fevereiro de 1892) foi um naturalista e explorador inglês, famoso por sua viagem à Amazônia, junto com Alfred Russel Wallace. Essa viagem teve o objetivo de recolher material zoológico e botânico para o Museu de História Natural de Londres.[1]

| Henry Walter Bates | |
|---|---|
![]() Henry Walter Bates | |
| Nascimento | 8 de fevereiro de 1825 Leicester |
| Morte | 16 de fevereiro de 1892 (67 anos) Londres |
| Sepultamento | Cemitério de East Finchley |
| Nacionalidade | Inglês |
| Cidadania | Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
| Irmão(ã)(s) | Frederick Bates |
| Ocupação | Naturalista |
| Prêmios |
|
| Causa da morte | doença respiratória |
Permaneceu no Brasil durante onze anos, enviando cerca de 14.712 espécies (8000 delas novas), a maior parte insetos para a Inglaterra.[1]
Após o seu trabalho nas florestas tropicais do Brasil, propôs o mecanismo de Mimetismo batesiano, uma forma de mimetismo em que uma espécie evolui características morfológicas ou outras que a fazem aparentar com outra espécie considerada repugnante pelo predador, concedendo-lhe uma certa protecção contra predação.
Em 1861 casou com Sarah Ann Mason e a partir de 1864 trabalhou como secretário assistente da Royal Geographical Society.
Henry Bates foi parte de um grupo de destacados naturalistas-exploradores que apoiavam a teoria da evolução pela seleção natural, outros membros deste grupo eram J.D. Hooker, Fritz Müller, Richard Spruce e Thomas Henry Huxley.

Faleceu, vítima de bronquite.
Referências
- GASPAR, Lúcia. Viajantes em terras brasileiras - Documentos existentes no acervo da Biblioteca Central Blanche Knopf. Recife: Fundação Joaquim Nabuco
