Igreja do Convento de Santo António da Lourinhã

A Igreja do Convento de Santo António da Lourinhã, também referida como Convento de Santo António da Lourinhã, Igreja Paroquial da Lourinhã ou Igreja de Nossa Senhora da Anunciação, situa-se na freguesia da Lourinhã e Atalaia, na vila e município da Lourinhã, em Portugal.[1]

Igreja matriz da Lourinhã
Apresentação
Tipo
Religião
Estatuto patrimonial
Monumento Nacional (d)
Localização
Localização
Coordenadas
Igreja do Convento Santo António da Lourinhã
Igreja do Convento Santo António da Lourinhã
Igreja do Convento Santo António da Lourinhã

Situado na parte baixa da vila, o ex-convento de frades recoletos, da ordem franciscana, é um edifício começado a construir em 1601, em estilo clássico.

História

O convento era inicialmente constituído por uma pequena igreja, e em 17 de Novembro de 1601, iniciaram-se obras de ampliação que se prolongaram por vários anos, devido à grandeza e volume do edifício e às dificuldades monetárias dos frades.

Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.[1]

Características

Possui um pequeno claustro, de dois pisos, com colunas que sustentam capitéis da ordem toscana. O claustro inferior possuía um lambril de azulejos dos primeiros anos do Século XVIII, representando meninos com cabazes de flores à cabeça, que ainda se podem admirar numa das paredes, estando nas restantes réplicas mandadas fazer a quando do último restauro.

A igreja, de uma só nave, tem sofrido grandes restauros que a desfiguraram, especialmente na sua fachada.

A capela-mor é separada do corpo da igreja, por um duplo arco sustentado por pilastras da ordem toscana.

A nave, de abóbada de berço possui um largo silhar de azulejos, da segunda metade do Século XVIII, de albarrada.

As paredes da capela-mor são forradas com painéis de azulejos figurativos, azuis e brancos, do Século XVIII, época da construção do retábulo do altar-mor e dos altares laterais.

No lado do Evangelho, abre-se em arco renascentista o túmulo de D. Brás Henriques, mandado construir pela sua viúva, D. Brites Brandoa e sob risco do arquitecto régio Pedro Nunes Tinoco.

Ao fundo da nave, no lado da epístola, a pequena capela mandada erigir em 1714, conforme consta numa cartela, pelo Padre João Nunes Franco, Beneficiado da Matriz, para seu jazigo. O retábulo do altar e em mármore florentino e a revestir o altar e as paredes dois painéis de azulejos com cenas de milagres de Santo António, do ciclo dos mestres e atribuídos ao mestre que costumava deixar apenas as iniciais P.M.P.

Referências

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