Igreja Presbiteriana da Venezuela
A Igreja Presbiteriana da Venezuela (IPV) - em espanhol Iglesia Presbiteriana de Venezuela - é uma denominação presbiteriana, estabelecida na Venezuela em 1897 pelo Rev. Theodore Strong Pond e sua esposa Julia, missionários da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América.[3][4]
| Classificação | Protestante |
|---|---|
| Orientação | Reformada |
| Teologia | Calvinista |
| Política | Presbiteriana |
| Associações | Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1] e Aliança de Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina[2] |
| Área geográfica | Venezuela |
| Origem | 1897 (127 anos) |
| Ramo de(o/a) | Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América |
| Congregações | 17 (2018)[3] |
| Membros | 800 (2018)[3] |
| Site oficial | sinodoipv |
História
Em 1855, o Rev. Ramón Montsalvatge (enviado pela Sociedade Bíblica Americana), chegou a Colômbia. Posteriormente, o Rev. Henry Barrington Pratt (enviado pela Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América) também se estabeleceu no país.[3]
A partir do trabalho dos missionários, a Igreja Presbiteriana de Bogotá foi organizada e posteriormente toda a Igreja Presbiteriana da Colômbia.[3]
Entre os membros desta igreja estava Heráclito Osuna, um venezuelano, que foi eleito presbítero da igreja de Bogotá.[3]
Em 1886, Osuna voltou para a Venezuela e passou a residir em Caracas. Ali, fundou uma escola presbiteriana e transformou sua casa em uma congregação presbiteriana.[4]
Em 1987, o Rev. Theodore Strong Pond e sua esposa Julia, estabeleceram-se em Caracas, para auxiliar a congregação. Em 1990, a congregação foi organizada como Igreja Presbiteriana O Redentor (Iglesia Presbiteriana El Rendentor), a primeira igreja presbiteriana do país.[4]
Em 1915, foi ordenado o primeiro pastor venezuelano, o Rev. Benjamín Roldán.[3]
Em 1946, foi organizado o Presbitério da Venezuela, à época com 3 pastores, 7 igrejas e 450 membros.[3]
A partir de um lento crescimento, a denominação tornou-se autônoma apenas na década de 1950.[3]
Em 1972 a denominação passou a permitir a ordenação de mulheres.[3][5]
Em 2018, a denominação era formada por um sínodo, com 2 presbitérios 17 igrejas e congregações e 800 membros, sendo a maior denominação reformada no país.[3]
Doutrina
A denominação permite a ordenação de mulheres e subscreve a Confissão de Fé de Westminster, Catecismo de Heidelberg e Segunda Confissão Helvética.[5]
Relações Intereclesiásticas
A denominação é membro da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1] e da Aliança de Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina.[2]
Referências
- «Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas: Membros». Consultado em 14 de maio de 2018
- «Igreja Presbiteriana da Venezuela» (PDF). Consultado em 14 de maio de 2018
- «Calvinismo na América do Sul». Venezuela. 7 de agosto de 2018. Consultado em 25 de junho de 2021
- Edgar Moros Ruano (1 de janeiro de 2012). «História da Igreja Presbiteriana da Venezuela» (PDF). Consultado em 25 de junho de 2021
- «Igreja Presbiteriana da Venezuela». Reformiert Online. Consultado em 29 de dezembro de 2021