Ilha do Diabo
A Ilha do Diabo (em francês Île du Diable) é uma ilha da Guiana Francesa que faz parte das chamadas Ilhas da Salvação. Até 1946 era uma colônia penal francesa onde os presos considerados mais perigosos cumpriam pena. Para o governo francês, o território servia para punir os prisioneiros da pior forma possível: isolados, confinados num lugar de difícil acesso, os homens que ficavam ali presos dificilmente conseguiam escapar, já que a ilha é de difícil acesso, em virtude de seus penhascos, e suas águas são infestadas de tubarões.[1]
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| Ilha | ||
![]() Ilha do Diabo | ||
| Localização | ||
![]() Mapa da Ilha do Diabo, ou île du Diable | ||
![]() Ilha do Diabo |
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| Coordenadas | ||
| País | ||
| Departamento ultramarino | Guiana Francesa | |
| cadeia de ilhas | Ilhas da Salvação | |
| História | ||
| 1852 | ||
| Características geográficas | ||
| • Área seca | 0,140 km² | |
O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde transformado em filme em 1973, retratou o cotidiano desses condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos. O livro conta a famosa fuga de Papillon em 1935.
Além disso, a Guiana Francesa serviu de território para onde eram mandados os inimigos políticos dos conturbados anos do pós-Revolução Francesa. Lá viveram no exílio alguns grandes nomes do período, como Billaud-Varrennes e Collot d'Herbois.
Atualmente, um destino mais brando tem sido dado à Ilha do Diabo, o de paraíso para o ecoturismo, numa tentativa de aproveitar a pródiga natureza insular.
Referências
- Isabele, Cristine (11 de abril de 2017). «Ilha do Diabo: uma das prisões mais aterrorizantes do mundo». HISTORY


