Inol

Em química chama-se inol ou alquinol a um alquino (hidrocarboneto com ligação tripla entre carbonos) que leva um grupo hidroxilo unir-se a um dos dois carbonos constituindo a ligação tripla. Os aniões deprotonados dos inois ou alquinois denominam-se inolatos.

 Nota: Não confundir com enol.
O etinol é o inol ou alquinol mais simples que existe.
Fórmula do etinol.
Fórmula do acetilenodiol (ou etinodiol), un inodiol.
Estrutura molecular dum inolato.

Um inol pode ter dois hidroxilos unidos, um em cada carbono da tripla ligação e, nesse caso, recebe o nome de inodiol. Só existe um inodiol possível, o acetilenodiol.

Inolatos

Os inolatos são compostos químicos com um oxigénio negativamente carregado unido a uma função alquino. [1] Foram sintetizados pela primeira vez em 1975 por Schöllkopf e Hoppe a partir da fragmentação n-butilitio do 3,4-difenilisoxazol. [2]

Sinteticamente, comportam-se como precursores de cetenas ou síntons.

Tautomeria inol-cetena

Os inois podem interconverter-se em cetenas por tautomeria. A forma inol é geralmente instável e pouco duradoira, e transforma-se rapidamente em cetena. Isto deve-se ao facto de o oxigénio é mais electronegativo do que o carbono e assim forma ligações covalentes mais fortes. Por exemplo, o etinol interconverte-se rapidamente com a etenona.

Isomería inol-cetena
Etinol Etenona 

Ver também

Referências

  1. M. Shindo (2007). «Synthetic uses of ynolates». Tetrahedron. 63 (1): 10–36. doi:10.1016/j.tet.2006.09.013
  2. U. Schöllkopf and I. Hoppe (1975). «Lithium Phenylethynolate and Its Reaction with Carbonyl Compounds to Give β-Lactones». Angewandte Chemie International Edition in English. 14 (11). 765 páginas. doi:10.1002/anie.197507651
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