Joaquim Martins da Cunha

Joaquim Martins da Cunha (1857 - 1911), 1.º Barão de Rio Torto e 1.º Visconde de Rio Torto, foi um empresário agrícola e político português.

Família

Filho de José Martins da Cunha e de sua mulher Maria Antónia de Almeida,[1] sobrinho paterno de João da Natividade Martins da Cunha (Seia, Santiago, Folgosa do Salvador - ?), Senhor da Quinta da Pelada nas Lajes, perto de Pinhanços, Seia, e de sua mulher Maria da Glória de Figueiredo Abreu e Castro (Oliveira do Hospital, Nogueira do Cravo - ?), neto paterno de Manuel Martins de Gouveia Jorge Ferrão (bap. Seia, Santiago, Folgosa do Salvador, 13 de Julho de 1766 - c. 1830), Senhor da Quinta da Pelada nas Lajes, Seia e Capitão de Ordenanças de Gouveia, o qual se distinguiu aquando das Invasões Francesas como Capitão-Mor de Santa Ovaia, e de sua mulher (1 de Julho de 1806) Rosa Benedita de Sequeira e Cunha (bap. Seia, Pinhanços, 6 de Agosto de 1787 - ?), filha de Manuel Nunes de Sequeira (Seia, Pinhanços, 2 de Novembro de 1760 - ?) e de sua mulher Rosália Maria Duarte (bap. Seia, Tourais, Lapa, 2 de Janeiro de 1750 - ?) e neta paterna de João Nunes de Sequeira (bap. Seia, Santa Marinha, 27 de Junho de 1724 - ?) e de sua mulher Caetana da Cunha e Silva (bap. Seia, Pinhanços, 16 de Março de 1728 - ?), e bisneto por varonia de Manuel Martins e de sua mulher Águeda Maria de Gouveia Ferrão (Seia, Santiago, Folgosa do Salvador, 20 de Fevereiro de 1746 - ?).[2][3]

Biografia

Foi grande e abastado Proprietário agrícola, não só em África, onde prestou assinalados serviços à obra da Colonização Portuguesa, fazendo uma exploração agrícola modelar para o tempo da Fazenda Gratidão, nas proximidades de Luanda, que herdou de seu tio José Bernardo da Silva, mas também na Freguesia de Santiago de Cassurrães, do Concelho de Mangualde, e em várias do Concelho de Gouveia, de cuja Câmara Municipal foi, por eleições sucessivas, Vogal e Presidente durante largos anos, até ao advento da República, etc.[1][2][4][5]

O título de 1.º Barão de Rio Torto foi-lhe concedido por Decreto de D. Carlos I de Portugal de 7 de Julho de 1897, e o mesmo Soberano o elevou a 1.º Visconde de Rio Torto por Decreto de 14 de Julho de 1898.[1][6]

Casamento e descendência

Foi pai de dois filhos:

Referências

  1. "Anuário da Nobreza de Portugal - 1985", Manuel de Melo Correia, António Luís Cansado de Carvalho de Matos e Silva, António da Costa de Albuquerque de Sousa Lara, 2.º Conde de Guedes, Edição do Instituto Português de Heráldica, 1.ª Edição, Lisboa, 1985, Tomo I, p. 764
  2. "Freires de São Gião", Nuno Gonçalo de Carvalho Canas Mendes, Pedro Ferreira, 1.ª Edição, Lisboa, 1995, p. 283
  3. "Instrumentário Genealógico", Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha, pp. 138 e 139
  4. "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, pp. 234 e 235
  5. "Instrumentário Genealógico", Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha, p. 139
  6. "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, p. 235
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