Jorge Croner de Vasconcelos

Jorge Croner de Sant'Ana e Vasconcelos Moniz de Bettencourt (Lisboa, 11 de Abril de 1910 - Lisboa, 9 de Dezembro de 1974) foi um compositor neoclássico português.

Jorge Croner de Vasconcelos
Nascimento 11 de abril de 1910
Lisboa
Morte 9 de dezembro de 1974 (64 anos)
Cidadania Portugal
Ocupação compositor, pianista, professor

Biografia

Filho secundogénito de Alexandre de Sousa de Sant'Ana e Vasconcelos Moniz de Bettencourt (Lisboa, 23 de Fevereiro de 1868 - Lisboa, 18 de Novembro de 1945), filho do 2.° Visconde das Nogueiras, e de sua mulher Laura Alice Croner, bisneta por varonia dum Alemão.

Jorge Croner de Vasconcelos constituiu com Fernando Lopes-Graça, Armando José Fernandes e Pedro do Prado um grupo de jovens e alunos do Conservatório Nacional de Lisboa conhecido como o "Grupo dos Quatro", que influenciou a música neoclássica portuguesa na década de 1930.[1] O seu espólio musical encontra-se na Biblioteca Nacional de Portugal[2]

Catálogo Musical (Selecção)

  • Ballets: A faina do mar, ?1936; A lenda das amendoeiras, 1940; Coimbra, 1959.
  • Orquestra: Poemeto sinfónico, 1928; A vela vermelha, poema sinfónico 1961.
  • Obra Coral (SATB): Coral a Santa Cecília, 1936; Em Belém, vila do amor (G. Vicente), 1936; A fermosura desta fresca serra (L. de Camões), 1937; Fermoso Tejo meu (R. Lobo), 1937; Vilancico para a festa de Santa Cecília, coro, orquestra, 1967; Erros meus (L. de Camões), 1972; 8 cantos de Natal (sobre canções populares), 3 vv iguais, 1974.
  • Música de Câmara: Rapsódia, quarteto de cordas, 1935; Pf Qt, 1938; Aria e scherzo, vn, pf, 1944; Canção, vn, pf, 1946.
  • Canções: (1v, pf): 3 redondilhas de Camões, 1927; No turbilhão (A. de Quental), 1927; Baylemos nos ia todas tres (A. Nunes), 1v, pf/orch, 1936; Senhora partem tam tristes (J. R. de Castel-Branco), 1v, pf/orch, 1936; En esta vida mortal (D. Brandão), 1v, pf/orch, 1937; Comigo me desavim (S. de Miranda), 1v, pf/str qt, 1938; Lembranças, tristes cuidados (J. de Resende), 1v, fl, quarteto de cordas/pf, 1938; O viajante (E. Libório), 1944; 4 canções populares, 1945 [nos.1 e 4 também 1v, orch]; Canção (A.L. Vieira), 1948; canção da almotolia (Vieira), 1948; Não, não digas nada (F. Pessoa), ?1960; Ao desconcerto do mundo (Camões), 1972.
  • Piano: Peça para dois pianos, 1930; Scherzo, 1937; 3 tocatas a Carlos Seixas, 1937, 1941, 1942; Partita, 1960; Suite ‘Coimbra’, 2 pf, 1966; Canção, 1973.

Referências

Bibliografia

  • AAVV., "Homenagem a Jorge Croner de Vasconcellos 1910–1974", Colóquio Artes, n.º XXV, Dezembro, 1975, pp. 59–72.
  • Ávila, Humberto (coord.), Catálogo geral da música portuguesa: repertório contemporâneo, Lisboa, 1978–1980.
  • Miranda, Gil, "A música de piano de Jorge Croner de Vasconcellos (1910–1974)", Livro de homenagem a Macario Santiago Kastner, ed. M. F. Cidrais Rodrigues, M. Morais e R. V. Nery Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1992, pp. 309–324.
  • Miranda, Gil, Jorge Croner de Vasconcellos, 1910-1974: vida e obra musical, Lisboa, Musicoteca, 1992.
  • Miranda, Gil, Catálogo integral da obra musical de Jorge Croner de Vasconcelos, Lisboa, Biblioteca Nacional, 2004.
  • Miranda, Gil, "Vasconcelos Moniz de Bettencourt, Jorge Croner de Sant'Anna e", Enciclopédia da Música em Portugal no séc. XX, Círculo de Leitores e temas e Debates, 2010, Vol. 4, pp. 1317-1318.
  • Picoto, José Carlos e Adriana Latino, "Vasconcelos [Vasconcellos] (Moniz Bettencourt), Jorge Croner de (Santana e)", The New Grove Dictionary of Music and Musicians, 2ª edição, Londres, MacMillan, 2001.

Ligações externas

This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.